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Notícias / Política

08/07/2022 | 07:27

Wellington defende PEC: “Ruim é deixar o povo passar fome"

Senador: proposta é uma necessidade dos brasileiros; emenda prevê gasto de R$ 41,2 bi

Redação TV Mais News

Foto: Reprodução
 
 
 
O senador Wellington Fagundes (PL) discordou das críticas e voltou a defender a “PEC Kamikase” aprovada pelo Senado, que libera R$ 41,2 bilhões para criação de novos benefícios sociais em pleno ano eleitoral.
 
Além de criar estes auxílios, o texto da PEC estabelece “estado de emergência” pela alta dos combustíveis, possibilitando ao Governo Federal encontrar brecha na lei eleitoral, que impede a criações desses programas em ano de eleição.
 
“Mesmo que o Governo quisesse fazer, sem a autorização do Congresso não poderia. Então o Congresso, agora, deu o respaldo. Isso é ruim? Isso é bom? Ruim é deixar o povo passar fome, deixar as pessoas passarem necessidade”, opinou.
 
A PEC propõe, dentre outros benefícios, aumentar o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, a inclusão de mais famílias no programa, conceder aos estados compensações a alíquota do etanol e a criação de um voucher de R$ 1 mil para caminhoneiros até o fim do ano.
 
Apesar de parecer uma PEC que teoricamente foi projetada para trazer alívio ao bolso da população, especialistas especulam se o gasto bilionário não poderia causar prejuízo aos cofres públicos futuramente, já que o valor fura o teto de gastos do Governo.
 
Wellington chegou a ser questionado sobre a mudança de opinião do Governo em relação ao projeto, já que o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, foi quem denominou a emenda de “Kamikase”.
 
No entanto, para o senador, a reação do ministro é normal, pois é função de seu cargo é "conter gastos. Ele ainda afirmou que PEC é necessária para os brasileiros, devido à crise que País enfrenta desde a pandemia e que se agravou com a alta dos combustíveis e com a guerra na Europa.
 
Mesmo concordando que o gasto pode trazer impactos econômicos, Wellington defendeu que o Brasil é um país rico e deu a entender que tem condições de se manter financeiramente.
 
“Isso tem impacto internacional? Tem. A questão do dólar já flutua, mas o Brasil é um país que tem muitas reservas cambiais, um país rico, principalmente de riquezas naturais”, disse.
 
 
“Hoje nós estamos vivendo uma guerra, mas morre-se no mundo muito mais de fome, pela falta de alimento do que guerra. Então, não queremos guerras, nós queremos paz, queremos produzir alimento para ajudar o mundo e, claro, garantir a cesta básica dos brasileiros”, concluiu.
 
 
 
Fonte: MIDIANEWS
 
 
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