Bruno Gagliasso prestou queixa contra Day McCarthy, que fez ataque racista à Títi, de 4 anos, sua filha com Giovanna Ewbank, a chamando, entre outros insultos, de "macaca". O ator, junto de advogados, se encaminhou à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), na Cidade da Polícia, localizada na Zona Norte do Rio, nesta segunda-feira (27) e desabafou sobre as ofensas da socialite. "Eu espero que aconteça justiça e por isso que eu estou aqui, como pai e como cidadão. É um crime e ela precisa pagar pelo que ela fez. É uma criminosa e eu acho que o mais importante de tudo é que eu estou aqui", afirmou 

Bruno Gagliasso encorajou que outras pessoas ofendidas pelas palavras ditas por Day McCarthy, que afirma morar no Canadá, em vídeos publicados no Instagram - rede social em que teve seu perfil temporariamente suspenso -, também façam denúncias na delegacia. "Ela disse que está em outro país. Conversando com a delegada, ela disse que é muito importante eu estar fazendo isso porque é crime em qualquer lugar do mundo e ela vai responder por isso. Inclusive, quem se sentiu ofendido com o que ela fez pode prestar queixa aqui, qualquer pessoa", disse o ator.

'ELA VAI SER FORTE', DIZ BRUNO SOBRE ATAQUES RACISTAS À TÍTI

O ator, que recebeu em evento de decoração Ticiane Pinheiro e Rafaella Justus, também vítimas de ataques ofensivos de Day McCarthy, falou ao "Uol" que dará forças à Títi para que denuncie novos casos de racismo no futuro. "Mais tarde ela vai ter a força e inteligência suficiente para fazer o que estou fazendo aqui. E eu vou vir acompanhar. Não sei se vai ser a última, obviamente não será, mas ela vai ser forte, vai ser instruída a isso.

Quando ela der um Google, vai ver o que aconteceu e vai saber que os pais dela estiveram do lado dela, os amigos tiveram do lado dela, que a sociedade esteve do lado dela e que essa criminosa foi presa, que é isso que ela precisa ser", torceu o papai que já comemorou o fato de a filha ter fã-clube na internet. Bruno Gagliasso, que já havia prestado queixa por comentários racistas no ano passado, concluiu: "É o que está passando pela cabeça de todo pai, de toda mãe que tem seu filho ofendido. Quem quer fazer diferença, tem que tomar atitude. Botar as pessoas para irem atrás".