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Notícias / Política

19/07/2022 | 05:08

Fávaro refuta pecha de traidor e diz que Mendes sabia de risco

Redação TV Mais News


Foto Reprodução


O senador Carlos Fávaro (PSD) afirmou que desembarque do PSD e PP do palanque do governador Mauro Mendes (União) ocorreu após o mesmo ter dito que o deputado federal Neri Geller (PP) não teria espaço em seu palanque para a disputa ao Senado.  

Segundo Fávaro, o grupo veio construindo desde 2020 a candidatura de Neri ao Senado, e que o governador participou de algumas reuniões. "É fato que ele nunca deu uma declaração que estava fechado com Neri, mas sempre deu aval para a construção", afirma.  

O senador ainda diz que foi por essa permissão do governador, que Geller decidiu abrir 'suas bases' ao MDB, e não construiu uma chapa de deputado federal do PP no Estado.   "Neste momento por conveniência e respeito a posição do governador, mas ele pôs a gente pra fora. Não foi nós que estamos abrindo a divergência, foi ele que nos pôs pra fora. Foi ele que disse que não cabia o Neri Geller no grupo dele, foi ele que disse que era difícil ter dois senadores de Lucas do Rio Verde", revelou Fávaro.  

Porém, o senador discorda da análise do governador, lembrando que Rondonópólis já chegou a ter dois senadores, com Blairo Maggi (PP) Wellington Fagundes (PL) a partir de 2015. "Um senador é do Estado, dos mato-grossenses. Ninguém está desfacelando o grupo, nós estamos sendo colocado pra fora".  

Carlos Fávaro garante que após os argumentos de Mauro Mendes o seu grupo decidiu seguir o próprio caminho, e que continuará representando os mato-grossenses. "Nós vamos levar nossos ideais e idéias e o povo de Mato Grosso vai avaliar e saber escolher os seus representantes", completou.  

Nos últimos dias Fávaro e Neri estão sendo acusado de traição por lideranças e apoiadores do grupo do governador Mauro Mendes. Em algumas postagens nas redeses sociais, o grupo lembra que Fávaro também abandonou o ex-governador Pedro Taques em 2018, quando renunciou do cargo de vice-governador de Mato Grosso.  

Porém, Fávaro afirma que o seu rompimento com Taques ocorreu no final do segundo ano da gestão, em 2016, e que fiz isso de maneira honesta e reta.  

"Eu falei no segundo ano de governo dele, que eu não segueria ele politicamente, porque o governo dele não estava cumprindo aqueles compromissos com os mato-grossenses. E disse isso com muita retidão. E não fiz antecipadamente para não prejudicar ele, porque aí o pessoal falaria que o vice estava pulando fora do barco porque o governo não funcionava e tudo mais. Fiquei até o momento em que precisavamos decidir o futuro de Mato Grosso. E nós construimos isso com outro grupo político", justificou.




Fonte: GAZETADIGITAL

 
 
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