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Notícias / Cidades

21/07/2022 | 05:28

Saúde de Cuiabá está sem vacina BCG, que protege crianças

Redação TV Mais News


Foto: Reprodução


 
A rede pública de Saúde de Cuiabá está sem estoque da vacina BCG, que é administrada nos primeiros dias de vida do bebê e protege contra a tuberculose.

O problema ainda não atingiu as clínicas particulares, que têm o produto em estoque com preços que variam de R$70 a R$ 120.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o Governo Federal enviou uma carta normativa informando sobre o desabastecimento do imunizante nos estados brasileiros.

A Saúde enfrenta dificuldades na aquisição dos imunibiológicos. Por conta disso, resolveu diminuir a quantidade das doses enviadas aos estados para que não houvesse desabastecimento.

Na carta enviada, a Pasta orientava que cada estado otimizasse e fizesse o uso racional da vacina durante o período. A expectativa é que a situação seja regularizada somente em setembro deste ano.

Conforme a SMS, o baixo estoque que ainda existia da BCG em Cuiabá durou até a segunda-feira (18).

Com a falta da BCG, é possível que alguns bebês fiquem sem vacinar. Entretanto, o maior problema, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, é da baixa cobertura vacinal no País, em um momento em que deveria ser o contrário.

Segundo o órgão, a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o imunizante seja aplicado nas crianças imediatamente após o nascimento.

Ainda de acordo com a Sociedade de Pediatria, essa não é a primeira vez que o País enfrenta o desabastecimento do imunizante.

Em 2017, a produção da BCG pela Fundação Ataulpho de Paiva (FAP) foi interditada, temporariamente, por inconformidade com as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Naquele ano, representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), entre eles o atual secretário-geral da SBP, Sidnei Ferreira, estiveram em contato com o então presidente da Anvisa, dirigentes da FAP e do Centro de Referência Professor Hélio Fraga, da Fiocruz.

Ano após ano, as alegações de dificuldades no processo de aquisição e de manutenção do estoque nacional são as mesmas alegadas pelo Ministério da Saúde em 2022.





Fonte: MIDIANEWS

 
 
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