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Notícias / Política

22/07/2022 | 05:51

Em reunião, grupo pró-Lula pressiona candidatura de Fávaro ao governo

Redação TV Mais News


Foto: Reprodução

Sem encontrar um nome expressivo para lançar a disputa ao Palácio Paiaguás, o nome do senador licenciado Cárlos Fávaro (PSD) se tornou a “noiva da vez” dentro da federação partidária formada pelo PT, PC do B e PV. Apesar de não descartar o projeto, o parlamentar admite que não está muito adepto a ideia.

Nesta quinta-feira (21), o congressista se reuniu com lideranças do grupo pró-Lula na casa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O chefe do Executivo tem sido um dos interlocutores na construção de um projeto de oposição contra a reeleição do governador Mauro Mendes (União), seu inimigo político.

Durante o encontro, Fávaro recebeu o convite oficial para lançar sua candidatura ao governo do Estado. Contudo, demonstrou certa resistência para assumir o projeto.

“Recebi o convite oficial da federação, fico muito honrado. No entanto essa é uma decisão que precisa ser tomada em várias instâncias. Eu preciso falar com a família e com o grupo político. No entanto, eu estou muito bem no Senado, estou aprendendo muito, consegui emplacar duas PECs em dois anos e esse é meu desejo. Desejo do governo do Estado a Deus pertencente”, disse.

A pressão para que Fávaro assuma a candidatura tem sido grande dentro do grupo. No entanto, além do alto custo da campanha, outros fatores podem pesar na decisão. Entre eles: romper os laços com a base governista para protagonizar um projeto da oposição.

Atualmente o PSD, partido o qual Fávaro é presidente em Mato Grosso, integra a base aliada do governador Mauro Mendes. A legenda inclusive faz parte da gestão e tem o sociólogo Maurício Munhoz como secretário da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Por outro lado, uma decisão contrária também pode acabar respingando na candidatura do deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado. Isso porque, lideranças do PT, como o deputado estadual Valdir Barranco, afirmou que se senador optar por não ser candidato ao governo, o apoio a Geller poderá ser revisto.

Por sua vez, o parlamentar alega que apenas tem o compromisso de apoiar o presidente Lula. “Eu nunca cheguei na federação pra ser candidato a governador. Se eu quisesse ser, vocês já sabem, eu já tenho o convite. Sou eu que não estou querendo. Então essa não é uma condição, ‘se não tiver candidato a governador, não vamos fazer candidatura ao Senado’. Não faz sentido nenhum. Faz sentido nenhum porque nós não conversamos nessas bases. Não tem obrigação de ter candidaturas ao governo”, finalizou.



Fonte: GAZETADIGITAL

 
 
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