Após debate recheado de ofensas e ataques entre candidatos ao governo de Mato Grosso, o pastor Marcos Ritela (PTB) declarou que a estratégia não era atacar, mas a “verdade precisa ser dita e ela incomoda”. Por vezes, ele o atual governador Mauro Mendes (União) tiveram embates acalorados em poucos minutos de fala na última discussão antes da eleição, em 2 de outubro.
Mauro Mendes é o favorito das pesquisas feitas pelo Gazeta Dados essa semana. Já o pastor aparece em terceiro lugar, com 5% dos votos válidos.
Segundo declarou o religioso, uma das primeiras ações, se eleito, será reduzir impostos. Ele cita principalmente a do gás de cozinha, que chega a custar R$ 130 no estado.
“No dia 2, a dona de casa vai ter um gás mais barato. 20% da população está vivendo com R$ 89. Estou representando o povo que passa necessidade, não o que come picanha”, garantiu.
A economia doméstica é um ponto que toca o candidato, que lembra a origem humilde e mencionou, no debate, que a esposa precisou fazer fogueira com gravetos para cozinhar, pois a família não tinha como comprar o gás. Na época, contou com a ajuda da igreja para superar momentos de dificuldades.
Na avaliação dele, o atual governo faz gestão para os ricos e tem olhar voltado somente para números. O que não é o dever de um governador, segundo o pastor.
“O atual governo não gosta de gente, ele gosta de números e números não curam ninguém. Um estado rico de povo pobre”, afirmou.
Questionado se sua estratégia no último debate era atacar o governador, o pastor se esquiva. Ele diz que isso não foi premeditado, mas que “a verdade incomoda muita gente”.
Fonte: GAZETADIGITAL
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