O presidente da Câmara de Cuiabá, Juca do Guaraná
(MDB), convocou para esta quarta-feira (5), às 9h00, um sessão extraordinária para votar a processo ético para analisar a o pedido de cassação do mandato do vereador tenente coronel Paccola (Republicanos).
A sessão pela cassação do mandato do parlamentar havia sido cancelada em setembro para que Paccola pudesse apresentar sua defesa em até 48 horas, pois no decorrer da tramitação do processo, ele "ignorou" todas os prazos que teve para se defender.
Com isso, se a votação fosse realizada em plenário, abriria brechas para sua defesa contestar na Justiça a votação, com chances de anular o resultado. Marcos
Paccola, que é tenente da reserva da Polícia Militar, foi indiciado pela Polícia Judiciária Civil (PC) e denunciado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) por homicídio duplamente qualificado por atirar três vezes pelas costas de Alexandre Miyagawa de Barros, de 41 anos.
A vítima era agente do socioeducativo e foi morta na noite do dia 1° de julho deste ano, no bairro Quilombo, em Cuiabá. Mesmo com o trâmite. Paccola concorreu ao cargo de deputado estadual. mas não consequiu se eleger, obtendo 8.839 votos.
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e Redação (CCJR), Chico 2000, informou que acredita que a sessão seja pacífica e sem intercorrências. Segundo ele, não há mais a possibilidade de novo adiamento. "A câmara estará tão somente cumprindo seu papel. A Câmara foi provocada por um vereador desta casa.no sentido de processar o vereador Paccola, e está cumprindo seu papel. Portanto, a sessão deve ser uma sessão pacífica, não sei se tranquila, mas pacífica para que ao final o plenário possa se posicionar com segurança e com a sua consciência" afirmou.