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05/10/2022 | 14:11 - Atualizada em 05/10/2022 | 14:36

Acusado de matar agente sócio educativo VEREADOR tem mandato cassado com 13 votos a favor

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O tenente coronel da Reserva da Polícia Militar, Marcos
Paccola (Republicanos), teve o mandato de vereador cassado por 13 votos favoráveis, cinco contrários e três abstenções por quebra de decoro parlamentar. Ele perdeu o mandato por conta do assassinato do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa de Barros, de 41 anos, morto no dia 1° de julho com três tiros desferidos pelas costas, no bairro Quilombo.
A assembleia que decidiu pela cassação do parlamentar contou 21 vereadores presentes começou na manhã desta quarta-feira (5), às 9h e terminou pouco antes das
14h. Além disso, a sessão foi tomada por um alto clamor popular, onde de um lado estavam amigos e familiares de Alexandre pedindo justiça, e do outro, apoiadores e admiradores de Paccola, que pediam anão cassação do vereador.
O pedido de cassação foi feito pela vereadora Edna Sampaio (PT), alegando quebra de decoro parlamentar, que em sua fala destacou que se a Casa não cassasse o tenente coronel, seria o próprio parlamento que seria julgado pela população. A petista relembrou as cassações de Lutero Ponce, Ralf Leite, João Emanuel e Abílio
Brunini, destacando que nenhum deles perdeu o cargo por um caso grave, como o de um assassinato pelas costas.
Emocionado, Paccola chorou em seu discurso de defesa na tribuna e afirmou não ter ficado satisfeito com o episódio que terminou com a morte do agente socioeducativo e pediu que os parlamentares o julgassem pelas suas convicções. -
"Se a decisão que eu tomei não fosse aquela, provavelmente eu não estaria aqui. Numa situação onde duas pessoas estão portando arma de fogo, diante de um cenário como aquele, o resultado não é muito diferente daquele que aconteceu. Não quero benevolência dos parlamentares. Quero dizer que este julgamento, para mim, é muito mais difícil do que o terei no tribunal do júri", afirmou.
Ao final da sessão, o presidente da Casa, Juca do Guaraná (MDB) declarou a cassação de Paccola. No total, foram 13 votos sim, cinco votos não, três abstenções e quatro ausências
 
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