Mato Grosso,
Quinta-feira,
16 de Maio de 2024
informe o texto a ser procurado

Notícias / Política

11/10/2022 | 12:10 - Atualizada em 11/10/2022 | 13:00

Após sumiço de documento do TJMT, o CNJ sugere a sindicância de 3 Desembargadores

Repostado por Luisa Macuglia

Após sumiço de documento do TJMT, o CNJ sugere a sindicância de 3 Desembargadores

Foto: FOLHA MAX

Uma inspeção realizada pelo Conselho Nacional de justiça sugeriu a instauração de uma sindicância para investigar três Desembargadores o tribunal de justiça de Mato Grosso (TJMT), Além de ser um servidor que atua no órgão a 30 anos. Eles serão investigados por conta de supostas irregularidades no curso do julgamento uma apelação Cível. Entre os apontados estão a exclusão, sem determinação judicial, de um documento presente em um processo. O CNJ determinou a sua própria Secretaria contra as Desembargadoras Marilsen Andrade Addário, Clarice Claudino da Silva e o Desembargador Sebastião de Moraes Filho. também será investigado o servidor Joadir Gerson de Campos, que confessou ter praticado a irregularidade apontada. Segundo o relatório, o CNJ recebeu a informação de que existiam possíveis irregularidades em uma ação judicial que terminou na segunda Câmara de Direito Privado do TJMT. A defesa de uma das partes pedia a suspensão do desembargador Sebastião De Morais Filho, por ter supostamente ligação com um escritório de advocacia. A ação trata de uma disputa judicial de uma propriedade rural avaliada em R$ 200 milhões, localizada em Sinop. A defesa de uma das partes alegou que o desembargador Sebastião de Moraes Filho teria acompanhado a relatora em um voto, mas o acórdão não pode ser finalizado por falta de complementação da Desembargadora que relatou o recurso de decidir sobre questões de sucumbência, além de perdas e danos. O advogado então relatou que na votação seguinte, o Desembargador alterou seu voto. Ao examinar o processo, o CNJ identificou  a exclusão, sem determinação judicial, de um documento que instruiu uma petição realizada no sistema processual PJE. Nominado como Doc 18 Célula de Crédito Bancário, o mesmo, na prática seria um dossiê relatando supostas práticas de atos de corrupção. O material foi recuperado pela  Secretaria de Tecnologia da Informação do TJMT, embora ainda não tenha sido restaurado no bojo dos autos onde estavam localizados. Em depoimento ao CNJ alegou que, retirou o documento após ser procurado por um advogado , cujo o nome não é revelado. Identificado o servidor responsável pela supressão daquele documento dos autos digitais (Joadir Gerson de Campos) e inquirido a respeito, confirmou a prática da irregularidade, afirmando  na ocasião, haver sido procurado por advogado que, alegando haver anexado aquele documento por equívoco aos autos, solicitou sua retirada, o que teria sido providenciado pelo servidor, mesmo sem determinação superior ou judicial. Tal procedimento denota grave irregularidade, confessada pelo servidor que dizendo tê-lo feito espontaneamente e sem qualquer ordem ou benefício pessoal, a respeito de mais de 30 anos de atuação no serviço público , e que merece ser apurado em procedimento autônomo e adequado, dia trecho do relatório do CNJ.
 
Assista Ao Vivo
 
Sitevip Internet