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19/10/2022 | 17:00 - Atualizada em 19/10/2022 | 17:03

​Mesa Diretora da ALMT deve ter mais do mesmo

Enquanto Botelho e Russi estiverem a frente da AL, não haverá mudança no cenário

Redação TV Mais News

​Mesa Diretora da ALMT deve ter mais do mesmo

Foto: Reprodução

A composição do quadro de membros da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), teve baixa renovação. Ao todo, 18 dos 22 deputados que concorreram à reeleição retornarão para a Assembleia, o que corresponde apenas 25% dos novos parlamentares. Passado esse primeiro momento das eleições proporcionais, o foco agora deve ser a diretoria da Mesa Diretora biênio 2023-2025.

A eleição acontece em fevereiro do ano que vem para um mandato de dois anos, e não deve haver grandes surpresas. 

Nos bastidores da ALMT a informação é que o atual presidente, deputado estadual Eduardo Botelho (UB), deve ser eleito chefe do Poder Legislativo em fevereiro de 2023. Caso isso se concretize, essa seria a quarta vez consecutiva, em três legislatura. 

Botelho e o deputado estadual Max Russi (PSB) devem fazer dobradinha novamente, realizada desde 2017, alternando entre as posições de presidente e primeiro-secretário. Nesta, Botelho deve ter uma certa vantagem segundo alguns articulistas políticos. Russi poderá ocupar a vaga de primeiro-secretário da Assembleia.

A deputada Janaina Riva (MDB), chegou a manifestar interesse para pleitear a presidência da Casa na próxima legislatura, mas por falta de apoio dos demais, não pretende mais disputar a vaga. A parlamentar acredita que não há chance de vitória e a composição permanecerá a mesma. Janaína é a única mulher na Casa, e desde 2019, ocupa o cargo de vice-presidente.

Além de deputada, o nome de Júlio Campos (União), eleito deputado estadual no pleito deste ano, chegou a ser ventilado para presidir a Casa. Mas, em uma análise do cenário, Júlio afirmou que os candidatos já estão praticamente definidos, dando assim, um fim a possibilidade.

Entre os nomes cogitados, ainda há o do deputado Dilmar Dal Bosco (UB), cotado para 1ª Secretaria e até mesmo a presidência. Ao ser questionado pela imprensa, Dilmar admitiu interesse nos cargos, ao saber que alguns membros confiam nele para presidir e controlar as finanças do legislativo estadual.

A contar pelo baixo percentual de renovação na composição dos parlamentares, não fica difícil fazer as contas e saber que a AL terá mais, do mesmo. Botelho e Russi já teriam minimamente 13 votos, ao garantir que muitos dos 18 reeleitos à Casa de Leis devem caminhar com a atual gestão. E contabilizar que grande parte dos reeleitos e eleitos fazem parte do União Brasil, de Botelho e do PSB, de Russi. Além do PL que elegeu Elizeu Nascimento e Gilberto Cattani. Ou seja, mesmo os “novos”, vão com os “velhos”.

O ideal seria a rotatividade na presidência, dando oportunidade assim, de outros deputados passarem pela mesa e mostrarem a que vieram. É necessário a mudança de pensamento e interesse do parlamentar. Parar de olhar apenas para o próprio umbigo, e pensar em que o colocou lá, a população.

Mas, pelo andar da carruagem, não podemos aguardar novidades na Mesa Diretora, pois enquanto Botelho e Russi estiverem a frente da AL, não haverá mudança no cenário, e o poder continuará nas mãos de um grupo seleto.

Portanto, agora é aguardar para saber como serão as conversas. Se haverá espaço para mudanças ou se será dado continuidade a gestão de rostos carimbados.
 
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