O  deputado estadual reeleito Gilberto Cattani (PL) afirmou que buscará uma vaga em uma das sete cadeiras que compõem a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Os próximos dirigentes do legislativo serão escolhidos em 1º de fevereiro de 2023.


Segundo Cattani, na posição em que se encontra, chamada por ele de “baixo clero”, não é possível fazer alterações dentro da Casa de Leis.

 
“Quero, sim, participar da Mesa. Quanto mais puder participar, mais posso falar com prioridade. Por exemplo, todas as perguntas que estão me fazendo estou igual um sabão em cima da bacia: escorregando. Porque o que adianta falar se não posso mudar?”, questionou.

 

“Estando na Mesa Diretora, você tem o poder de dar opinião para poder mudar algo. Enquanto você está somente no baixo clero não tem esse poder. Como tive uma votação um pouco melhor, vou poder sair da bacia e deixar de ser o sabão”, acrescentou.

 

A Mesa Diretora é composta de sete cadeiras. A mais importante é a de presidente, que determina as datas de votações, tira e coloca em pauta projetos e representa a Casa de Leis.

 
A segunda mais importante é o primeiro secretário, que comanda o orçamento da Assembleia, na casa superior de R$ 500 milhões.

Alternância de poder

 Até o momento, os mais cotados para assumir as duas principais cadeiras são os deputados Eduardo Botelho (União) e Max Russi (PSB). Eles, atualmente, já são presidente e primeiro secretário, respectivamente. A tendência é de que repitam as mesmas funções.


Apesar de elogiar ambos, Cattani defende uma “alternância de poder”.