Durante entrevista coletiva à imprensa realizada na sede do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), o presidente, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha falou sobre o reforço no efetivo de 6.800 profissionais da segurança, que será mantido e permanecerá atuando, mesmo após o término da votação do próximo domingo, dia 30.

 “Tivemos apenas 62 ocorrências de crimes eleitorais no estado no primeiro turno, e uma prisão em flagrante. Sabemos que os ânimos estão exaltados, mas estamos preparados para manter a ordem e garantir o direito ao voto da população e o exercício da democracia. Nosso planejamento inclui o período posterior à totalização e divulgação dos resultados, além do apoio de drones, aeronaves, trabalho de inteligência e toda a estrutura de videomonitoramento da Sesp (Secretaria de Estado de Segurança Pública), e atuação integrada de todas as forças de segurança”, frisou o desembargador.

A expectativa é que o segundo turno seja tranquilo, já que no estado a votação será apenas para definir o cargo de presidente da República. Porém, em função da disputa acirrada entre os candidatos, o quantitativo das forças de segurança será o mesmo empregado no dia 02 de outubro, como explicou o presidente do TRE-MT.

Foram destacadas ainda algumas informações que devem ser reforçadas junto à sociedade, como a possibilidade de quem não votou no primeiro turno, votar normalmente no segundo, desde


Na primeira fase da votação, no último dia 2, cidadãos de diversos colégios eleitorais fizeram críticas sobre longas filas de espera para votação. O desembargador admitiu que houve falhas no primeiro turno das eleições, causando atrasos. 

 
Em evento sobre a organização do segundo turno no estado, em que será decidida a disputa à presidência da República, o desembargador falou sobre dois pontos que serão melhorados para que no próximo domingo (30) a votação seja realizada sem atrasos.

A primeira falha, segundo o presidente do TRE, diz respeito ao fato de que houve muita desinformação sobre mudanças nos locais de votação. Sem saber que seus respectivos colégios eleitorais mudaram, muitos eleitores se dirigiram aos postos errados, o que gerou transtornos e aumentou o tempo de votação.

Já o segundo ponto que deverá ser melhorado diz respeito aos colaboradores nos colégios que foram escalados para ajudarem os eleitores. Segundo Carlos Alberto, muitas das pessoas que ficaram responsáveis pelo auxílio aos cidadãos não compareceram no dia da votação.


"Infelizmente, vários colaboradores não estiveram presentes ou não houve uma coordenação efetiva dessas pessoas estarem em todos os colégios. E isso está sendo corrigindo também", acrescentou.