Concentrados em frente à 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Cuiabá, manifestantes pró-Bolsonaro seguirão para Brasília a partir nesta terça-feira (08). A aglomeração reúne caminhoneiros que vieram do Norte do Estado e moradores da capital, acomodados em cadeiras de praia ao longo da avenida Historiador Rubens de Mendonça, a avenida do CPA. Os manifestantes dizem não ter uma programação definida.
A expectativa, contudo, é que os caminheiros sigam para o Distrito Federal, atendendo a um chamado de líderes da categoria. Em Cuiabá, os manifestantes pedem intervenção militar no Brasil. “Forças Armadas SOS salvem o Brasil”, diz uma das faixas.
Além da capital, Sinop (500 km a norte) tem um dos maiores fluxos de manifestantes de Mato Grosso e do país. O município registra atos a favor de Bolsonaro desde o dia 30 de outubro, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou as eleições. Marcos Wanatabe, um dos líderes dos atos no município, estima que o ponto de concentração recebe diariamente cerca de 15 mil pessoas. Na cidade, empresários e comerciantes fecharam as portas para aderir ao ato. “A cidade está com 99% do comércio fechado, parece até feriado”.
Em Sinop, a programação diária inclui execução do hino nacional e momentos de orações. Não há previsão para o fim das manifestações. “Só sairemos quando a situação for resolvida”, completa Wanatabe. A pauta do movimento inclui a renúncia do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a anulação do resultado das eleições e a realização de um novo pleito com urnas eletrônicas e votos impressos.
Com informações GD