Durante entrevista coletiva, na entrega da reforma da EMEB Juarez Sodré Farias no bairro Araés, nesta sexta-feira (25), o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), minimizou os desentendimentos que têm ocorrido entre a Prefeitura e o Governo do Estado.
O prefeito disse que é a favor e não impedirá qualquer ajuda para a capital. e que, incluisve, o secertário Stopa já havia oficializado com o Governo.
“O secretário de Obras e vice-prefeito Stopa já oficiou o governo. Queremos, aceitamos e precisamos de ajuda, apesar que a maioria desses bairros já estava em processo de licitação. Dois desses não vai precisar, porque nós já estamos executando as obras que é o Parque Amperco e o Osmar Cabral. Nós não começamos a obra ainda, se o Estado quer fazer? Ok, aceitamos. Mas queremos trate Cuiabá da mesma forma que trata os municípios médio e grande porte, sem diferença”, explicou.
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A questão foi abordada após uma audiência pública ter sido realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), para debater as razões pelos quais 11 bairros em Cuiabá, ainda estão sem asfalto, apesar das obras já terem sido licitadas e precisarem de uma autorização da Prefeitura de Cuiabá.
A representante da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística (Sinfra), Keith Prado, garantiu que o processo licitatório está pronto, “mas não recebemos anuência da prefeitura para iniciar as obras”.
Ela explicou que estão reservados R$ 56 milhões para asfaltar os bairros Jardim Fortaleza, Novo Tempo, Parque Amperco, Novo Milênio, Campo Verde, Planalto, Jardim Aroeira, Novo Horizonte, Osmar Cabral, Tancredo Neves e Alto Boa Vista.
Questionado, o secretário de obras José Stopa, lamentou o tratamento que segundo ele, é desigual. "Eu me coloquei à disposição, se quiser chamar Ministério Público para acompanhar e todo o Poder Judiciário, nós estamos abertos. O que não pode é você tratar cento e quarenta municípios de uma forma e tratar um de uma forma diferenciada, nós queremos o asfalto queremos Cuiabá cem por cento asfaltado, o que está faltando é tratamento igualitário”, lamentou Stopa.
