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29/11/2022 | 15:54 - Atualizada em 29/11/2022 | 16:51

Em almoço, Mauro explica polêmico "confisco de terras" e pede cautela sobre PEC dos Aposentados

Mauro demonstrou preocupação de não ter condições financeiras para bancar a isenção

Redação TV Mais News

Em almoço, Mauro explica polêmico

Foto: Ednilson Aguiar/O Livre

Nesta terça-feira (29), o governador Mauro Mendes (União) almoçou com deputados estaduais no Palácio Paiaguás, para explicar sobre a polêmica proposta de "confisco de terras" para quem praticar desmatamento ilegal, que apresentou durante a 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-27), em Sharm El Sheik, no Egito

Durante a reunião, além de falar sobre os projetos que serão encaminhados à Casa de Leis, entre eles a renovação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e uma proposta de taxação ao setor de mineração, Mauro Mendes cobrou prioridade na aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2023.

Contudo, entre os assuntos, a ansiedade dos deputados era em saber qual seria o posicionamento do governo em relação à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 07, que prevê a isenção da alíquota previdenciária a todos servidores e pensionistas que ganham até R$ 7.080 mil ou se haveria alguma contraproposta para atenuar a taxação dos aposentados.

Contudo, a resposta não é uma das  mais animadoras para os servidores. O deputado Paulo Araújo (PP), aliado da base, explicou que Mauro demonstrou preocupação de que Mato Grosso não teria condições financeiras para bancar a isenção, prevendo uma queda de arrecadação para o ano que vem e o presidente vai decidir se vai colocar ou não a PEC em votação.

Já o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), disse que o governador pediu cautela. “A conversa é a mesma, só para explicar para os deputados que está mandando o Fethab, uma taxa da mineração e, evidentemente, uma discussão sobre a PEC dos Aposentados, pedindo cautela e explicando a condição financeira do Estado”.

Botelho afirmou também, que iria manter o combinado de esperar uma solução alternativa até a próxima sessão, nesta quarta-feira (30), antes de colocar a PEC em votação.
 
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