Governo de Mato Grosso iniciou em Várzea Grande nesta quinta-feira (01) a retirada das estruturas que serviriam como suporte para cabos energizados do Veículo Leve sob Trilhos ( VLT), previsto para a Copa do Mundo 2014, mas que nunca saiu do papel. A retirada, de acordo com o governo, é para iniciar as obras de implantação do Ônibus de Transporte Rápido, BRT da sigla em inglês, previstas para começarem em março de 2023.
Segundo a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra), as estruturas serão levadas para um depósito, sem informar o local.
O BRT substituirá o VLT após escândalos de corrupção e embates judiciais entre o governo e a Prefeitura de Cuiabá. Ao todo, a obra está orçada em R$ 468 milhões.
BRT X VLT
Elaborada para a Copa do Mundo de 2014, a ligação entre a capital Cuiabá e a cidade de Várzea Grande era para ser feita por meio de um corredor de Bus Rapid Transit (BRT), mas foi mudada para um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Em 21 de dezembro de 2020, o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes Ferreira (DEM) anunciou a troca do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) por um BRT (Bus Rapid Transit), sistema de corredores com maior velocidade e capacidade que corredores comuns, para a ligação entre os municípios de Cuiabá e Várzea Grande. Segundo o governador, a mudança levou em consideração o custo-benefício entre os modais.
Conforme anteprojeto apresentado pelo governo do Estado, o BRT pode gerar economia de R$ 300 milhões aos cofres públicos. A promessa é de que a obra também fique pronta em menos tempo.
Com o VLT, por outro lado, o governo já dispendeu cerca de R$ 1 bilhão. As obras, anunciadas ainda em 2012, na gestão Silval Barbosa, estão paralisadas desde 2014.