A Operação da Polícia Federal deflagrada na última quinta-feira (15) contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) teve entre os alvos, dezoito pessoas e duas empresas de Mato Grosso. Entre candidatos e políticos em exercício, a lista também é composta por fazendeiros e empresários do Estado.

Entre os alvos em Mato Grosso estão a ex-prefeita de Sinop e suplente do senador Wellington Fagundes (PL), Rosana Martinelli (PL), a vice-prefeita de Confresa Claudia Voltoline (União Brasil) e do presidente da Câmara Municipal do município, o vereador Cristiano Lorscheiter Rocha (PSD).

Ainda integram a lista o fazendeiro Agenor Vicente Pelissa, de União do Sul, o empresário Rafael Yonekubo, de Cuiabá, que também foi candidato derrotado à Assembleia em 2022, além do ex-presidente do PSL de Nova Mutum, antigo partido do Bolsonaro, Wilson Iusaku Suzuki.

Operação

Em Mato Grosso foram 20 alvos de busca e apreensão da Polícia Federal na operação deflagrada em todo o Brasil, são mais de 100 mandados. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) também ordenou o bloqueio de redes sociais de diversos alvos e contas bancárias dos investigados.

Além de Mato Grosso, a PF faz buscas nos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina.

No último dia 7, Moraes já havia multado em R$ 100 mil os proprietários dos caminhões identificados pelas autoridades de Mato Grosso envolvidos em atos.

Moraes também tornou esses veículos indisponíveis — ou seja, proibiu a sua circulação e bloqueou seus documentos. A decisão ocorreu após ele ter determinado a adoção de providências para o desbloqueio de rodovias e espaços públicos no estado