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05/01/2023 | 15:02

Vinte de MT municípios podem perder verbas federais após censo do IBGE

O presidente AMM contestou, visto que alguns gestores municipais relataram que parte da população não foi recenseada

Redação TV Mais News

Vinte de MT municípios podem perder verbas federais após censo do IBGE

Foto: IBGE

Após o levantamento do Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). apontar que várias cidades brasileiras tiveram diminuição de população, 20 municípios de Mato Grosso devem ter perda de arrecadação.

O problema surge por causa da distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), pago pelo Governo Federal com base no porte do município.

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, contestou a contagem realizada até o final de dezembro de 2022, visto que alguns gestores municipais relataram que parte da população não foi recenseada, considerando o número insuficiente de pesquisadores, a quantidade de domicílios fechados, entre outros fatores.

As informações preliminares do IBGE geraram preocupação em muitos prefeitos do interior do estado, principalmente sobre o número de habitantes dos municípios de Mato Grosso. Os dados são informados ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios, 20 municípios de Mato Grosso perderam coeficiente do FPM e serão afetados. São eles: Alto Araguaia, Apiacás, Araputanga, Barra do Bugres, Colniza, Cotriguaçu, Feliz Natal, Guiratinga, Itiquira, Juruena, Nova Bandeirantes, Nova Olímpia, Poconé, Ribeirão Cascalheira, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leverger, São José do Rio Claro, São José dos Quatro Marcos, Tangará da Serra e Vila Rica

O censo demográfico em Mato Grosso foi debatido nesta quarta-feira (4) durante reunião entre o presidente da AMM, Neurilan Fraga, a superintendente do IBGE, Millane Chaves, e prefeitos.

“Solicitamos o levantamento do número real de habitante em cada município e questionamos o TCU que não tem considerado a Lei Complementar 165 que prevê que, enquanto não tiver um censo realizado, os números considerados deverão ser aqueles dos anos anteriores”, explicou Neurilan.

Um trabalho conjunto entre os municípios e o IBGE será realizado nas próximas semanas para consolidar o censo.
 
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