O Terminal André Maggi, no centro de Várzea Grande, deve ser fechado em março ou abril para reforma e reestruturação dentro do projeto do BRT – Ônibus de Trânsito Rápido. De acordo com o cronograma, com investimento integral do governo do Estado, as obras que custarão R$ 466 milhões, em toda sua estrutura, já foram iniciadas e prevêem extensão de 49,2 quilômetros de faixas dedicadas, cinco linhas-eixos, 46 estações e mais dois terminais – CPA e Coxipó e André Maggi.

Com a desativação, a integração do usuário do transporte coletivo será nas avenidas Couto Magalhães, avenida Filinto Muller e avenida da FEB, com os cartões de embarque com maior tempo de tolerância.

As linhas de transporte coletivo preveem saídas e chegadas dos bairros e a integração acontecerão, durante as obras, nas avenidas de maior fluxo.

Com o sistema BRT, tudo muda, incluindo, com a implantação do novo projeto, acomodações, conforto e controle de esperar, já que o atual terminal está obsoleto e não mais comporta mais a demanda de passageiros diários – cerca de 8.500 segundo a concessionária de transporte.

A desativação será feita de forma geral, e não mais gradativa, como havia sido anunciado.


Modal

O VLT foi projetado para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e foi marcado pela corrupção e entraves judiciais. A obra paralisada possui 20 quilômetros de extensão entre Cuiabá e Várzea Grande.

Em dezembro de 2014, as obras foram interrompidas. Em 2018, o governo do estado rompeu o contrato com o consórcio VLT e, depois, decidiu substituir o modal pelo BRT.