O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro anunciou o arquivamento do contrato com uma empresa privada para execução de um projeto de controle populacional de animais domésticos e reforçou que os valores propostos não foram empenhados. Não foram efetuados pagamentos.
O caso veio à tona durante o período em que perdurou a intervenção do Governo do Estado na Secretaria de Saúde (SMS), no entanto, o acordo não chegou a ser publicado no diário da Gazeta Municipal e o montante divulgado creditado, dispensando quaisquer prejuízos ao erário.
Conforme o então interventor na Saúde de Cuiabá, procurador do Estado Hugo Fellipe Lima, o contrato com a empresa Petimuni Agência Online de Serviços para Animais de Estimação Eireli era de R$ 5,1 milhões.
A proposta tinha como finalidade contribuir para a redução dos índices de abandono e maus-tratos, uma crescente na capital nos últimos anos, por meio da microchipagem, carteiras digitais de vacinação e identificação, sistema de controle de castrações, adoções, emissão de certificados clínicos, entre outros, por meio do monitoramento dos pets, em conjunto com o Centro de Zoonoses.
O prefeito esclareceu que o processo de cancelamento das negociações já estavam em fase de andamento, porém, em razão da intervenção na Pasta por parte do Governo do Estado, os trâmites foram interrompidos.