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02/03/2023 | 11:41

Familiares e amigos de universitário fazem ato pedindo Justiça e leis mais duras

Frederico foi atropelado no dia 2 de setembro de 2022 por Danieli Correa da Silva, que dirigia o carro de Diogo Pereira Fortes

Redação TV Mais News

Um ato organizado por familiares e amigos do jovem Frederico Albuquerque Siqueira Corrêa da Costa, foi realizado na manhã desta quinta-feira (02), na Avenida Beira Rio, em Cuiabá, no local em que o estudante morreu atropelado, próximo a uma distribuidora. Clamando por Justiça, eles também pediram leis mais rigorosas para os crimes de trânsito.
 

“É uma dor muito forte para [quem é] mãe, uma saudade eterna. Mas eu creio que a Justiça vai ser feita, eu confio na Justiça dos homens e eu confio na Justiça divina, eu sei que ela não vai escapar de tudo isso”, disse a mãe de Frederico, Laura Albuquerque.

Frederico foi atropelado no dia 2 de setembro de 2022 por Danieli Correa da Silva, que dirigia o carro de Diogo Pereira Fortes. Os dois estavam embriagados.

“É a primeira vez que eu volto aqui depois do acidente, é um impacto, uma emoção muito grande porque perder meu filho daquela forma foi muito triste. Frederico era um menino muito alegre, quem conheceu ele sabe do quanto de sonhos que ele alimentava, ele era feliz, ele vivia a vida intensamente, ele doava muito para os outros, era uma pessoa leal, era um menino muito bondoso, tinha um coração gigante”, lamentou Laura.

Danieli e Diogo já foram denunciados pelo Ministério Público, que pede que eles sejam submetidos a júri popular. A denúncia foi oferecida em novembro de 2022. A família pretende entrar como assistente de acusação no caso, quando a denúncia for recebida.

Daniele não tem habilitação e estava sob o efeito de álcool, o proprietário do automóvel, Diogo Pereira, que também estava bêbado, repassou a condução do veículo à amiga mesmo sabendo que não era habilitada, assumindo o risco de produzir o resultado morte. Também pesa contra os dois o excesso de velocidade. A perícia demonstrou que a acusada dirigia o veículo em uma velocidade aproximada de 90 km/h, 50% acima do permitido para o local, que é de 60 km/h.

“A gente está lutando por justiça, aguardando o juiz se pronunciar sobre o caso. O Ministério Público já denunciou por homicídio doloso, então a gente está aguardando o juiz se manifestar”, disse o pai de Frederico, o veterinário Glauco Corrêa da Costa.
 
A família também clama por leis mais duras para os crimes de trânsito, para que não haja mais o sentimento de impunidade com crimes trágicos como este.

Entenda o caso
 
Frederico foi atropelado durante a madrugada de 02 de setembro do ano passado, por volta da 1h40, próximo à Mega distribuidora, localizada no Bairro Grande Terceiro, na Avenida Beira Rio, em Cuiabá. Em depoimento à Deletran (Delegacia de Delitos de Trânsito), o servidor público Diogo Ferreira Fortes, de 33 anos, confirmou sua primeira versão sobre o caso. Segundo ele, a amiga estava no volante no momento do atropelamento.

O delegado José Carlos Damian informou que a responsável por atropelar e matar o estudante de medicina veterinária, é Danieli Corrêa da Silva, 24 anos. Ela não tem CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Conforme o delegado, Danieli deve responder pelos crimes de trânsito: homicídio culposo na direção; crime de trânsito pelos artigos 304 e 305 por omissão de socorro e por fugir do local do acidente.

Diogo vai responder pelo crime de mera conduta, que significa dar permissão para que outra pessoa conduza o veículo sem a CNH.
 
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