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Notícias / Política

07/03/2023 | 10:50

Governador chama Prefeito de Cuiabá de cara de pau por culpar intervenção por caos na Saúde

Segundo Mauro Mendes, o caos começou bem antes da intervenção, e as UTIs Pediátricas do HMC estão fechadas desde janeiro

Redação TV Mais News

Governador chama Prefeito de Cuiabá de cara de pau por culpar intervenção por caos na Saúde

Foto: TV Mais News

Durante entrevista à imprensa nesta terça-feira (07), o governador Mauro Mendes (União) chamou de "cara de pau" o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) pelas acusações contra a intervenção do Governo do Estado na Saúde de Cuiabá, conforme determinou a Justiça. O chefe do Executivo afirmou que a situação no município continua um caos.

Segundo Mauro Mendes, o caos começou bem antes da intervenção, e as UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) Pediátricas do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) estão fechadas desde janeiro. "Sessou-se a intervenção, com a decisão do STJ e o caos continuou instalado. UTIs pediátricas estão fechadas desde janeiro e não reabrem. E o prefeito tem a cara de pau de falar que a culpa foi da intervenção de sete dias. Se foi, no oitavo dia ele reabriria então. Porque está desde janeiro fechada?”, disparou.

Emanuel Pinheiro, por sua vez, culpou a intervenção pelo fechamento.

“Falar uma mentira dessas e achar que alguém, com mínimo de bom senso e conhecimento, vai acreditar...”, disparou governador.

Intervenção

No dia 28 de dezembro de 2022, por determinação do desembargador Orlando Perri, do TJMT, o Governo do Estado interviu na saúde da Capital depois de o MPMT denunciar uma situação de “calamidade pública” no município. Dias depois, em 5 de janeiro, a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, determinou a suspensão da intervenção.

No entender da presidente do STJ, a medida não poderia ser tomada de forma monocrática, mas após de apreciação do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado. Além disso, ela considerou que a medida poderia trazer mais danos do que benefícios para a cidade.

O Ministério Público recorreu, apontado que as informações tornadas públicas pelo Gabinete de Intervenção demonstravam a gravidade da situação, mas os argumentos do MP não foram suficientes convencer os desembargadores.

A votação no órgão já começou e já são cinco votos favoráveis pela intervenção. A conclusão do julgamento, porém, foi adiada devido a um pedido de vista e deverá ser retomada e concluída nesta quinta-feira (09).
 
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