O índice de aprovação do governador Pedro Taques (PSDB) caiu quase 40 pontos percentuais em pouco mais de um ano, conforme pesquisa realizada pelo Mark, divulgada nesta terça-feira (04), em parceria exclusiva com o portal TV Mais News. A aprovação do governador atingiu 38,8% ante os 75% que ele apresentava em outubro de 2015, quando foi realizada a primeira pesquisa de avaliação do mandato do tucano, pelo mesmo instituto.

            A pesquisa, divulgada hoje, foi realizada em Cuiabá, entre os dias 1 e 4 de julho, e ouviu 606 pessoas. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Ainda conforme os números, 48,7% das pessoas ouvidas desaprovam a gestão do tucano, e 12,6% não responderam ou não souberam opinar.

            Levantamento feito pelo TV Mais News mostra que a aprovação de Pedro Taques vem caindo desde o ano passado, quando o índice saiu de 75% para 55,4% - em julho de 2016 -, e agora aparece com 38,8%. Já a desaprovação saiu de apenas 19% para 35,6% e agora chega a 48,7%.

            Quando questionadas sobre como avaliam o mandato do governador, 1,1% dos entrevistados considera ótimo, enquanto 31,5% apontam como bom, e ruim ou péssimo chegam a 22,4% e 27,4%, respectivamente. 17,6% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

            No primeiro levantamento de avaliação da gestão de Pedro Taques, os números eram os seguintes: bom com 49%; regular 19%; ótimo 14%; péssimo 9% e com 4% registrou-se os que não souberam ou não responderam e também os que consideraram o governo ruim.  
 
PERFIL

            Os entrevistados ouvidos pelo Instituto tem entre 16 e mais de 60, sendo que a maioria possui entre 45 e 59 (31,9%). As mulheres somaram 52,9% enquanto os homens representam 47,1% dos entrevistados. Eles foram ouvidos em 97 bairros de Cuiabá, nas regiões Sul, Norte, Oeste e Leste da cidade.

            43,2% dos entrevistados possuem o 2º grau completo ou superior completo, enquanto 25,7 possui o 1º grau completo e/ou 2º grau incompleto. Com nível primário completo e/ou 1º grau completo são 15,8%, enquanto os entrevistados com superior completo chegam a 10%. Analfabetos e/ou com o 1º grau incompleto são 5%.

            Já com relação à renda dos entrevistados, a maioria, 81%, possui renda mensal entre dois e quatro salários mínimos. De cinco a oito salários são 9,9%, e 6% até um salário mínimo. De 9 a 15 salários e acima de 15 representam 1,1 e 1,2%, respectivamente.