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Notícias / Política

29/03/2023 | 12:04

Maysa Leão diz que Secretaria de Educação faz "terrorismo psicológico" em Cuiabá

A vereadora destaca que a medida abrupta adotada demonstra irresponsabilidade e politicagem

Redação TV Mais News

Maysa Leão diz que Secretaria de Educação faz

Foto: Câmara Municipal

A vereadora Maysa Leão (Republicanos) classificou como “terrorismo psicológico”, o aviso repentino da suspensão do atendimento das Cuidadoras de Alunos com Deficiência (CAD), por parte da Prefeitura de Cuiabá. Estes profissionais atuam nas escolas da rede municipal de ensino para auxiliar crianças com deficiência.

“Nós vamos cuidar desse contrato, porque isso não vai penalizar as nossas crianças. O que a Secretaria Municipal de Educação (SME), está fazendo é uma espécie de “terrorismo psicológico” com as famílias atípicas, que diariamente enfrentam uma batalha para garantir o direito dos filhos e tratamento adequado nas escolas”, afirmou a vereadora.

O certame licitatório com a empresa Conviva Serviços e Gestão de Mão de Obra Ltda, foi suspenso por uma decisão do conselheiro Sérgio Ricardo do TCE-MT, que determinou que os serviços não fossem interrompidos enquanto um novo processo licitatório fosse realizado.

Mesmo assim, nesta terça-feira (28) a Secretaria Municipal de Educação (SME) enviou um ofício para as unidades educacionais, informando a suspensão do serviço das cuidadoras, sob alegação de estar cumprindo uma decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

No entanto, a vereadora destaca que a medida abrupta adotada demonstra irresponsabilidade e politicagem.

“Sobre a decisão do conselheiro Sérgio Ricardo, em nenhum momento ele pediu para suspender o contrato. Além de o contrato ser prestado de uma forma que não condiz com as prerrogativas, ele viu no certame que foi feito um direcionamento do pregão para que essa empresa ganhasse o pregão. Essa empresa ofereceu um serviço R$ 8 milhões mais caro, e por isso, foi solicitado um novo pregão”, explicou.

Nesta quarta-feira (29), a vereadora participará de uma manifestação pelo fim da tortura psicológica. O evento será às 16h30, na Praça Alencastro, e está sendo organizada por um grupo com mais de 700 mães e pais atípicos.
 
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