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Notícias / Saúde

03/05/2023 | 09:27

Mais de 24 mil crianças não receberam doses da vacina que protege contra tétano, difteria e coqueluche

Para que a criança seja considerada imunizada, ela precisa tomar todas as doses do imunizante, incluindo reforços

TVMaisNews

Mais de 24 mil crianças não receberam doses da vacina que protege contra tétano, difteria e coqueluche

Foto: Agência Brasil

Entre 2019 e 2021, mais de 24,4 mil crianças não receberam nenhuma dose da Vacina Tríplice Bacteriana (DTP), que protege contra a difteria, tétano e coqueluche, em Mato Grosso, conforme dados do relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no dia 20 deste mês. Esse é o maior retrocesso em 30 anos e um efeito da pandemia da Covid-19.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) informou que os municípios são os responsáveis pela aplicação e estratégias de vacinação para alcançar o público-alvo. Para incentivar as prefeituras a atingirem as metas de imunização, o governo executa o programa Imuniza Mais MT com prêmios para aqueles que alcançarem entre 90% a 100% de cobertura vacinal contra a Covid-19, Influenza, HPV e outras doenças.

O relatório alerta para a importância de retomar as coberturas vacinais no mundo. De acordo com o Unicef, essas crianças foram deixadas para trás, ficando desprotegidas de doenças sérias e evitáveis. As crianças nascidas pouco antes ou durante a pandemia estão ultrapassando a idade em que normalmente deveriam ser vacinadas.

Ainda conforme o documento, crianças que não estão recebendo as vacinas vivem em comunidades mais pobres, remotas e vulneráveis. Nos domicílios mais pobres, uma em cada cinco crianças não recebeu nenhuma vacina, enquanto nos mais riscos uma em 20.

Para que a criança seja considerada imunizada, ela precisa tomar todas as doses recomendadas do imunizante, incluindo reforços, quando há a necessidade. No caso da STP, o esquema vacinal é composto com três doses, aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses.

É vital retomar as coberturas vacinais e, para isso, o Unicef recomenda fortalecer a atenção primária e fornecer recursos e apoio aos trabalhadores da saúde que atuam na linha de frente.
 
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