Após dois meses desde o início da campanha de imunização, Mato Grosso apresentou, nesta quarta-feira (3), uma taxa de 2,18% de cobertura da vacina bivalente contra a Covid-19, conforme a Secretaria Estadual de Saúde (SES).

A meta da SES é vacinar até 90% da população. Ao todo, já foram aplicadas 81.991 mil doses, de acordo com dados do Localiza SUS atualizados no painel do Ministério da Saúde.

No dia 25 de abril, o Ministério ampliou o reforço da vacina para todos acima de 18 anos, com objetivo de evitar a perda das vacinas em estoque.

No final de fevereiro, a SES distribuiu cerca de 228.096 doses aos municípios através do Escritório Regional de Saúde (ERS).

O município que mais vacinou com a bivalente até agora foi Cuiabá, com 16.135 mil doses aplicadas, e o que menos vacinou foi Vale de São Domingos, com 12. 

O público acima de 18 anos já representa 25.536 de vacinas aplicadas. Deste total, 261 são masculinos, e 333 são feminino. Contudo, o público que mais vacina são acima de 60 anos, que já foram aplicadas 13.042, entre quem tem 60 a 64 anos.

Os municípios possuem independência para determinar e organizar a campanha de imunização nas respectivas regiões. O Sistema Único de Saúde (SUS) é de gestão compartilhada entre os entes da federação.

A administração municipal pode selecionar o público a ser vacinado por faixa etária, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde com relação ao estoque das doses.

Os cinco municípios que mais vacinaram até agora foram: Cuiabá 16.135, Rondonópolis 9.356, Várzea Grande 3.960, Sinop 3.223 e Cáceres 2.463

Já os municípios que menos vacinaram foram: Vale de São José 12, Gaúcha do Norte 15, Novo Santo Antônio 16, Nova Maringá 16 e Alto Boa Vista 22.

O que são as vacinas bivalentes?

As principais vacinas utilizadas no combate à pandemia são as chamadas "monovalente", eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações mas fornecendo menos proteção frente à chamada variante dominante.

Variantes são "versões" do coronavírus derivadas de mutações (um fenômeno normal). Hoje, a variante dominante é a ômicron, que é bem diferente do vírus original.

As vacinas bivalentes são imunizantes elaborados para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes.