Após uma reunião com a direção da concessionária Nova Rota do Oeste, o deputado estadual Júlio Campos (União), disse a imprensa que a bancada política várzea-grandense está empenhada na duplicação da Rodovia dos Imigrantes, e que se preciso, lideranças estaduais vão até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para garantir a inclusão da duplicação nas obras da BR-163 no Estado.
“Se precisar falar com a ANTT, com o ministro Renan Calheiros, do Transporte, até com o presidente Lula, nós estamos dispostos a ir a Brasília, uma comitiva falar com o presidente da República e exigir que isso seja incluído nesse programa de privatização”, disse o parlamentar.
Segundo Júlio Campos, “a preocupação da bancada várzea-grandense, do deputado Fábio Tardin, Botelho, do senador Jaime Campos, do coronel Assis, bem como vereadores, é no sentido de que não podemos esvaziar a BR-163 comercialmente no trecho da Imigrantes. Quando foi feita a mudança de rota, aliás, no meu governo, prevemos que essa rodovia no futuro seria duplicada. Não tem essa história de desapropriação”, destacou o parlamentar.
“Hoje a Imigrantes é uma via com grandes empresas que geram milhares de empregos e renda, não tem sentido não fazer essa duplicação. Isso nós não vamos permitir como políticos de Várzea Grande. Eu tenho certeza de que a Nova Rota, agora dirigida pelo Governo do Estado, através da MT-PAR, vai entender a nossa preocupação. E vai destinar os recursos especiais para fazer essa duplicação”, afirmou Júlio Campos.
Conforme o deputado, “o senador Jaime Campos já me falou ontem à noite por telefone que pode garantir recursos federais, emenda dele, emenda do deputado coronel Assis e nós deputados estaduais, eu, o Botelho, Fábio Tardin e outros que tiveram boas votações em Várzea Grande, como o Paulo Araújo, Juca do Guaraná e todos os outros também vão ajudar com recursos para que essa obra seja executada”, disse.
“São milhares de caminhões, é impossível não ser duplicada. Ainda tem outra questão, além da duplicação nós precisamos fazer os acessos ao Capão Grande, ao Bairro São Matheus, o acesso ao Bonsucesso, são comunidades habitadas por mais de 40 mil habitantes que hoje enfrentam uma situação calamitosa para atravessar da avenida Filinto Muller ao bairro São Matheus”.