Uma menina de 3 anos, identificada como Bruna Tigre da Silva, morreu em Sinop (503 km de Cuiabá) por falta de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica. Ela teria dado entrada no último sábado (10) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com sintomas de pneumonia, febre alta e falta de ar.

Por falta de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica no município, Bruna precisou ser transferida a Nova Mutum (250 km da capital), mas não resistiu e acabou morrendo. O atestado de óbito apontou pneumonia como a causa da morte.

Sinop, considerada a capital do nortão, é responsável pelo atendimento da saúde pública de outros 11 municípios, e não conta com UTIs pediátricas.

Em fevereiro deste ano, o Governo Estadual confirmou a instalação 10 leitos de UTIs, mas até o momento a população sofre com a ausência desse serviço público. Os equipamentos para a instalação estão no Hospital Regional do município, mas fatores burocráticos impedem o funcionamento das UTIs pediátricas.
 
NOVOS LEITOS

Após a morte de uma menina de 2 anos que esperou por 1 hora por um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), o Governo do Estado anunciou que iria disponibilizar, no prazo de até 30 dias, 10 leitos intensivos pediátricos no Hospital Regional de Sinop.

Além dos leitos intensivos, serão ofertados 15 leitos pediátricos em UCI (Unidade de Cuidados Intermediários) e 5 leitos de retaguarda infantil no hospital. 
 
MORTE DE CRIANÇA 

A UTI pediátrica em Sinop tem sido um problema, no dia 18 de março uma menina de 2 anos morreu na UPA. A criança deu entrada na unidade em estado grave e aguardava por uma vaga de UTI pediátrica. Contudo, depois de esperar 1h até encontrarem um leito disponível, ela não resistiu. A causa da morte não foi divulgada.
 
OUTRA MORTE

Em 8 de março Manuela Tecchio, de 3 anos, morreu após receber atendimento em uma UPA de Sinop. Ela foi liberada para voltar para casa depois de passar por alguns exames. Segundo a família, o quadro de saúde da menina piorou e ela retornou à UPA, mas não resistiu.

A criança apresentava sintomas gripais. A Polícia Civil pediu a exumação do corpo para saber se houve negligência ou imprudência médica. A direção da unidade informou que todos os protocolos médicos foram seguidos no caso.