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22/06/2023 | 17:54 - Atualizada em 22/06/2023 | 18:02

Abílio Júnior terá nome levado para o Conselho de Ética da Câmara a após confusão em CPI

O anuncio foi feito pelo deputado Artur Maia, incomodado com as tentativas de Abílio de tumultuar as reuniões da Comissão

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Abílio Júnior terá nome levado para o Conselho de Ética da Câmara a após confusão em CPI

Foto: Câmara dos Deputados

O deputado Abílio (PL-MT) terá seu nome enviado ao Conselho de Ética da Câmara, sob a acusação de tumultuar os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga os atos de vandalismo do 8 de janeiro.

O anuncio foi feito nesta quita-feira (22), pelo presidente da CPMI, deputado Artur Maia (União BA), incomodado com as sucessivas tentativas do parlamentar mato-grossense de tumultuar as reuniões da Comissão. Ao fazer o anúncio, Maia foi aplaudido pela maioria dos integrantes da Comissão.

O deputado Guilherme Boulos usou suas redes para replicar a fala de Maia, com a seguinte legenda: “Deputado bolsonarista tentando tumultuar e levando esculacho merecido!”.

Segundo parlamentar mais votado no Estado, Abílio vem consolidando uma fama negativa de tumultuar trabalhos de comissões, em especial onde há a participação de bolsonaristas em situação de desconforto.

Mesmo não sendo membro titular de duas das CPIs mais barulhentas em funcionamento no Congresso, a do MST e dos atos de 8 de janeiro, Abílio costuma aparecer nas reuniões e quase sempre para criar polemica com suas intervenções.

No caso desta quinta-feira, a Comissão se preparava para ouvir o depoimento de um dos envolvidos na tentativa de atentado a bomba perto do Aeroporto de Brasília em dezembro do ano passado, George Washington de Oliveira Sousa, condenado a 9 anos e 4 meses de prisão pelo crime e prestará depoimento como testemunha.

Além dele, os parlamentares também ouvem investigadores que atuaram na operação: o perito da Polícia Civil do Distrito Federal Valdir Pires Dantas Filho, que fez laudo sobre o artefato explosivo, o perito Renato Martins Carrijo e o delegado Leonardo de Castro

Esta é a segunda sessão para tomada de depoimentos da CPI. Na primeira, foi ouvido o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques.
 
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