O presidente estadual do PSD e ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), admiitiu em entrevista à imprensa na noite dessa segunda-feira (10), que  conversa com o PT sobre a possibilidade de disputar o governo de Mato Grosso nas eleições de 2026

Parceiro do partido e membro do staff do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fávaro estaria disposto a abdicar do plano de reeleição ao Senado para pleitear a cadeira mais alta do Palácio Paiaguás.

“Gostaria muito de ser candidato à reeleição ao Senado. Mas se o projeto no estado de Mato Grosso for disputar o governo, eu disputo com muita tranquilidade e muita felicidade”, afirmou Carlos Fávaro nesta segunda-feira (11).

Mesmo fora da federação entre o Partido dos Trabalhadores - com PV e PCdoB -, o ministro acolhe as indicações da sigla de esquerda com recorrência, inclusive, no apoio à candidatura da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), em 2022, quando concorreu ao Executivo mato-grossense.

Fávaro deixou claro que as conjecturas políticas para as majoritárias já estão sendo discutidas internamente e que o PT ventilou seu nome como alternativa. “Faz parte do nosso diálogo”, não escondeu o ministro.

Além do assento no governo de Mato Grosso, outro interesse do partido de Lula é eleger um prefeito em Cuiabá. Fávaro também alimenta essa intenção, porém, não tem uma figura para encabeçar a chapa.

O ministro convidou o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado estadual Eduardo Botelho, para se filiar ao PSD e disputar a Prefeitura da capital nas eleições de 2024. No entanto, ressaltou que não poderá esperar por uma resposta por um longo período.

“O convite está feito, ele (Botelho) é um quadro que interessa ao PSD, mas na política as coisas são dinâmicas. Nosso grupo político certamente estará fazendo uma construção e a Capital dos 27 Estados serão as primeiras construções, se em determinado momento, for chamado pela cúpula nacional, com candidatura do PSD e até então não tiver filiado, eu tenho que dizer que não tem. Não tendo, serei certamente chamado a fazer farte de outro projeto e daí em diante, se eu fechar, seguirei em frente”, afirmou.