O Ministério Público de Goiás denunciou mais sete jogadores nesta quarta-feira (19) pela suspeita de manipulação de resultados no futebol brasileiro.

Entre os novos denunciados, está mais um jogador que passou pelo Cuiabá. Trata-se de Sidcley, que defendeu o Dourado no ano passado.

A nova denúncia é mais um desdobramento da Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) do MPE de Goiás.

Constam na lista ainda o atacante Alef Manga, do Coritiba, o meia Dadá Belmonte, do América, Igor Carius, do Sport e também ex-Cuiabá, e mais três jogadores que estão sem clube: Jesus Trindade, ex-Coritiba, Pedrinho, ex-Athletico, e Thonny Anderson, ex-Coritiba.

A nova denúncia tem ainda outras oito pessoas, algumas que já estavam sob investigação, como Bruno Lopez, apontado como chefe da organização de apostadores, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luis Felipe Rodrigues de Castro, Romário Hugo dos Santos, Victor Yamasaki, Thiago Chambo Andrade e Cleber Vinicius Rocha Antunes, empresário conhecido como Clebinho Fera.

Em relação a Sidcley, segundo a denúncia, ele teria aceitado a promessa de receber R$ 70 mil para tomar um cartão amarelo no jogo do Dourado com o Athlético-PR em Curitiba no dia 18 de setembro, pelo Brasileirão da Série A. Ele, porém, ficou no banco de reservas e não entrou em campo.

No mesmo jogo, Pedrinho, do time paranaense, aceitou R$ 80 mil para receber um cartão amarelo e conseguiu.

 

A partida terminou 2 a 2.

 

Atleta condenado 

 

O lateral do Cuiabá Mateusinho foi condeando pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) a 600 dias suspensão e pagamento de R$ 50 mil por participação no esquema. 

 

Ele é acusado de cometer um pênalti no jogo entre o Sampaio Corrêa e Londrina, na Série B do ano passado, para beneficiar apostadores. À época, o jogador defendida a camisa do clube maranhense.

 

O atleta segue normalmente no elenco do Cuiabá, porém sem participar dos jogos da Série A. A diretoria não se manifesta sobre o caso.