O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho (União), pode deixar o partido antes da chamada "janela partidária", marcada para o início de 2024, quando políticos podem trocar der sigla sem sofrer sanções da Justiça Eleitoral. Em conversa com jornalistas nessa terça-feira (01), apenas deixou claro que não vai recuar do seu projeto visando a Prefeitura de Cuiabá no ano que vem.

Um acordo foi fechado entre as lideranças do União Brasil e a sigla poderá liberar aqueles que quiserem sair antes. Apesar de ter essa possibilidade, Botelho dfiz que não tem pressa sobre a definição de quem será o candidato do partido. 

Fábio Garcia é o nome favorito de Mauro Mendes (União) para disputar a Prefeitura, mas Eduardo Botelho saiu na frente e está empatado com Abílio Brunini (PL) na liderança das pesquisas de intenção de votos, faltando mais de um ano para a eleição de 2024.

Segundo Botelho, o martelo deve ser batido entre outubro e novembro deste ano. O deputado descartou deixar o partido do governador Mauro Mendes antes que uma decisão seja oficializada.

Botelho admitiu ainda ter recebido um novo convite, dessa vez do Republicanos. O deputado, que é cobiçado por quase todas as legendas presentes na Assembleia Legislativa, já foi procurado por emissários do PSD, do PSB, do MDB, do PP, do PDT e do Solidariedade.

Questionado se apenas o União Brasil não cogitava seu nome para a disputa pela Prefeitura da Capital, Botelho brincou. “Tenho que ser justo. Eu não fui convidado pelo PL e nem pelo PT, então não é só o União Brasil”, disse.

Até que haja uma definição, Botelho disse que vai continuar sua movimentação nos bairros visando construir sua candidatura. Algo que, segundo ele, todos os outros candidatos já estão fazendo.

(Com informações do Repórter MT)