A Polícia Civil revelou em coletiva à imprensa, na manhã desta quarta-feira (2), que o comerciante Josionaldo Ferreira de Araújo, de 46 anos, foi assassinado, em dezembro do ano passado no Shopping Popular, em Cuiabá, por vender cigarros contrabandeados. De acordo com o delegado Bruno Abreu, ele recebeu avisos da facção criminosa, Comando Vermelho, inclusive por mensagem de texto, para cessar a prática ilegal, mas optou por continuar de forma sigilosa.
“A vítima estava vendendo os cigarros contrabandeados por conta própria e foi ameaçada, foi alertada, mas optou por vender de forma sigilosa. Ele foi avisado pessoalmente, por mensagem de telefone, mas desejou continuar com a prática ilegal, o que culminou na sua morte”, afirmou o delegado Bruno Abreu, que está à frente das investigações.
A Polícia Civil ainda revelou que a vítima já havia sido ameaçada por uma facção criminosa, que não queria concorrência na venda de cigarros contrabandeados. A morte de Josionaldo foi determinada pela “alta cúpula” da organização, segundo o delegado Marcel de Oliveira.
Durante a Operação Unity, realizada nesta terça-feira (1), três suspeitos foram presos, sendo identificados como Gabriel Mota e Lucas Leonardo Padilha. O terceiro envolvido teve a identidade mantida em sigilo. Gabriel, que possuía envolvimento com o tráfico de drogas, estava solto, enquanto Lucas estava detido na Penitenciária Central do Estado (PCE).
A DHPP ainda não identificou quem ordenou a morte de Josionaldo, e a investigação continua para esclarecer todos os detalhes do caso.