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06/07/2017 | 08:08 - Atualizada em 06/07/2017 | 09:29

Filhote de onça-pintada chega à associação de São Paulo

Da redação

Filhote de onça-pintada chega à associação de São Paulo

Foto: Fernando Rodrigues/Vice-Governadoria

O filhote de onça-pintada de sete meses que saiu na tarde desta terça-feira (04.07) do recinto para animais silvestre mantido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) no Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA), em Várzea Grande, já chegou à Associação Mata Ciliar (AMC), situado em Jundiaí, no Estado de São Paulo.
De acordo com a médica veterinária da Sema, Isabela Ferreira, a viagem foi tranquila. O animal chegou nesta quarta-feira (05.07), por volta das 8h, passa bem e se prepara para o processo de adaptação ao novo lar. Esse é o segundo filhote de onça que a Sema encaminha em uma semana. O primeiro era de onça-parda, de seis meses, e foi encaminhado na última quinta-feira (29.06)

A onça foi resgatada em fevereiro, no município de Querência (a 945 km de Cuiabá), pelo Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA), em parceria com a Sema. O sargento do Batalhão, Juracy Medeiros, lembra que trabalhadores rurais a encontraram em uma fazenda da cidade e acionaram as entidades competentes. A suspeita é de que a mãe do filhote tenha sido morta.

Na época, o animal estava desidratado e com apenas 2 kg. Hoje ele está com 36 kg e o sargento explica que o peso é acima do ideal para a sua idade. “A onça engordou por falta de exercícios. A expectativa é de que ela perca peso porque na associação haverá um espaço maior onde ela poderá se movimentar e ainda ir atrás da sua presa”.

A AMC fica em um cenário florestal e possui uma metodologia de trabalho voltada para a reabilitação dos animais silvestres. Nesse processo os animais são destinados para recintos de pré-soltura, onde exercitam seus músculos, caçam e são estimulados a desenvolver o comportamento natural da espécie. Alguns indivíduos são monitorados via rádio-colar com GPS, fornecendo importantes dados científicos.

Assim que a onça estiver reabilitada ela voltará para o seu estado de origem para ser reintroduzida na natureza. “Muitos animais que resgatamos não possuem mais as habilidades de um animal silvestre e a ida para estas entidades é importante para que eles saibam sobreviver em seu habitat natural, caso contrário, se forem soltos como estão, eles correm risco de morte”, explica Isabela.

Sobre a Associação

A AMC fica em um cenário florestal e possui uma metodologia de trabalho voltada para a reabilitação dos animais silvestres. Nesse processo, os animais são destinados para recintos de pré-soltura, onde exercitam seus músculos, caçam e são estimulados a desenvolver o comportamento natural da espécie. Alguns indivíduos são monitorados via rádio-colar com GPS, fornecendo importantes dados científicos.

Assim que as onças estiverem reabilitadas, elas voltarão para o seu estado de origem para serem reintroduzidas na natureza. “Muitos bichos que resgatamos não possuem mais as habilidades de um animal silvestre e a ida para estas entidades é importante para que eles saibam sobreviver em seu habitat natural, caso contrário, se forem soltos como estão, eles correm risco de morte”, explica Isabela.

A associação nasceu em 1987 com a preocupação pela conservação dos cursos de água no interior do estado de São Paulo. Em 1997, ela iniciou os trabalhos com a fauna através do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) e com o Centro para Conservação dos Felinos Neotropicais (Centro de Felinos).

Balanço

Em dois anos, a Sema em parceria com o BPMA resgatou 1.420 animais silvestres em Mato Grosso. Desse total, cerca de 150 estão no centro de triagem da sede do Batalhão, em Várzea Grande, outros 1.075 foram soltos na natureza, 49 destinados para criadouros ou guarda provisória e cerca de 140 vieram a óbito.

Denúncia

Embora neste caso os trabalhadores rurais tenham feito o resgate do filhote, a Sema orienta que quem presenciar atropelamentos ou outras situações como esta, de abandono, tenha cuidado. Alguns animais silvestres oferecem riscos, especialmente quando machucados. Para outras informações ou mesmo resgate, a Sema orienta ligar para o número 190 da Polícia Militar. Em caso de dúvida, fale na Coordenadoria de Fauna: (65) 3613-7291.

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