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27/10/2023 | 07:46 - Atualizada em 27/10/2023 | 07:50

Policiais que invadiram chácara de ex-secretário em busca de R$ 3 milhões são alvos de operação

Entre os alvos estão quatro policiais civis e três policiais militares investigados por roubo majorado e associação criminosa

TVMais News

Policiais que invadiram chácara de ex-secretário em busca de R$ 3 milhões são alvos de operação

Foto: PJC-MT

A Polícia Civil, por meio da Corregedoria-Geral, deflagrou na manhã desta sexta-feira (26), a Operação Three Millions, para cumprimento de ordens judiciais de busca e apreensão domiciliar, afastamento da função pública e proibição de porte de arma, contra policiais civis e militares investigados pela invasão de uma chácara em Várzea Grande.

Entre os alvos estão quatro policiais civis e três policiais militares investigados por roubo majorado, associação criminosa e fraude processual. Os trabalhos contam com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Militar.

As ordens judiciais foram decretadas com base em investigações realizadas em inquérito policial instaurado na Corregedoria-Geral da Polícia Civil que apuraram a invasão em uma chácara em Várzea Grande, onde os agentes públicos estariam em busca de R$ 3 milhões, que estariam escondidos no forro da residência.

A chácara pertence ao ex-secretário de Saúde Municipal de Cuiabá, que foi alvo de investigações da Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor), por desvio de dinheiro público.

Na ocasião, os policiais civis e militares investigados detinham a informação sobre o possível esconderijo do dinheiro e se arquitetaram para efetivar a subtração valor, no sentido de obter vantagem indevida.

Durante as investigações, foi apurado que os agentes públicos renderam o caseiro do local, sob grave ameaça com uso de arma de fogo, exigindo a localização do dinheiro. Ao final da ação, os investigados subtraíram o DVR e câmeras de segurança da residência para evitar qualquer identificação deles, como forma de dificultar as investigações.

Diante dos elementos apurados, foram concedidas pela Justiça as medidas cautelares de busca e apreensão, afastamento das funções públicas e proibição do porte de arma aos investigados que são agentes públicos.

A Corregedoria-Geral, com essa ação, busca preservar a integridade da instituição e o respeito aos Princípios Republicanos, não tolerando qualquer desvio de conduta por parte de seus servidores.

A operação contou com o apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) Gerência de Operações Especiais (GOE) e Corregedoria da Polícia Militar.
 
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