Um passo foi dado dentro do Partido União Brasil (UB), para a decisão dos critérios que irão orientar a executiva sobre o nome a ser lançado para concorrer às eleições a refeito em 2024 em Cuiabá.

Nesta terça-feira (31), uma reunião no Palácio Paiaguás sobre alguns assuntos pertinentes a aprovações de lei, mais uma vez o deputado cobrou o governador sobre um posicionamento. Alegando a impossibilidade de recuo de ambas a lideranças, que ganharam força e destaque nos últimos dias, por conta da disputa interna.

Mauro Mendes resolveu iniciar uma movimentação interna e propôs a realização de uma pesquisa qualitativa para pôr fim a um debate interno entre Fábio Garcia e Eduardo Botelho.

Para Mauro, a pesquisa qualitativa vai apurar com mais certeza o perfil de ambos os candidatos. E vai entender os aspectos mais subjetivos do eleitorado. Levando em consideração o modo de gerir uma cidade.

Segundo a imprensa, o pré-candidato Fabio Garcia aceitou a proposta dada por Mauro, e pontuou como significativa do ponto de vista a mostrar o tipo de gestão que desejam os cuiabanos.

Mesmo após a reunião de ontem com a proposta do governador, o deputado Botelho ainda não decidiu se aceita ou não a proposta como avaliação e critério para a escolha do candidato. Ao sair da reunião, Botelho falou com a imprensa e se mostrou não muito animado. E reclamou da demora de Mauro Mendes para  decidir. Disse também que o que foi construído até agora deixa tanto ele como Fábio Garcia de em uma ruim situação, e que ambos não têm condições de recuar.

A proposta de Mauro Mendes já ecoa com um “vá com deus” no pelo Palácio Paiaguás. O JB News havia antecipado que a faca no pescoço colocada por Botelho para que Mauro tomasse uma rápida decisão sobre o pleito. Fez com que um balde de água fria fosse jogado no deputado. Que além de não decidir o candidato, fortalece ainda mais Fabio Garcia, e pode colocar Botelho como o novo “traidor” de Mauro Mendes.

Assim como foi lá atrás com João Emanuel, depois Emanuel Pinheiro, em seguida Carlos Fávaro. Será agora a vez de Botelho?

A pergunta é, Botelho está disposto a beber da bebida amarga?

Ou seguirá no grupo com medo da pecha de “traidor”?

A semelhança entre os últimos três é o desfecho dos adversários de Mendes, que tem como fama de matador nas rodas e bastidores da política.