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13/12/2023 | 12:12

​Secretário diz que rocha gigante pode cair e afetar estrutura da estrada de Chapada

Marcelo Oliveira ressaltou que a rocha em questão fica dentro do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães

TVMais News

​Secretário diz que rocha gigante pode cair e afetar estrutura da estrada de Chapada

Foto: Secom-MT

O secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Oliveira, revelou na manhã desta quarta-feira (13), que existe o risco de a rocha do paredão no viaduto do Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães, cair sobre a pista da rodovia estadual MT-251. Esse foi um dos motivos que levaram a Sinfra a proibir o fluxo de veículos de carga pelo local.

“A nossa preocupação maior, a grande preocupação do Governo do Estado, é aquela pedra vir a cair. Se ela cair e não tiver passando ninguém, vai afetar a estrutura do viaduto do Portão do Inferno. E aí sim o problema é sério. Se ela cair, pegar um carro e matar, o problema é sério também”, disse durante entrevista coletiva.

Marcelo Oliveira ressaltou que a rocha em questão fica dentro do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, que é responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão ligado ao Governo Federal. Contudo, segundo o secretário, o instituto tem evitado assumir suas responsabilidades.

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“Quem tem que tomar conta é o parque nacional. A Sinfra tem que ficar preocupada com a rodovia. Se tem buraco, se tem erosão, se o viaduto está ruim, se o viaduto está bom, esta é a grande preocupação da Sinfra. Acontece que, na hora que você tem perigos na rodovia, de árvores caindo em cima de carros, árvores tampando visibilidade, ninguém do Parque Nacional vai lá fazer a poda. A Sinfra tem que sair e fazer a poda. Agora apareceu esse grande problema que, com o tempo, ele está aumentando”, disse.

Conforme o secretário, a proibição de veículos de carga se justifica por que a passagem desses veículos pelo local causa um movimento sobre a pista pode levar ao deslocamento da pedra.

“Então, as nossas preocupações iniciais são essas daí, para que a gente possa fazer o nosso trabalho técnico, que está sendo desenvolvido, que é o modo como nós vamos recuperar aquele problema que está nos causando todas essas preocupações, e que são preocupações que a gente tem que ter”, explicou.


RepórterMT
 
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