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30/01/2024 | 08:29 - Atualizada em 30/01/2024 | 08:43

Sindimed reclama de más condições de trabalho e falta de diálogo com prefeito Kalil

Desde o ano passado, o Sindimed está em assembleia permanente, o que permite à categoria deflagrar greve a qualquer momento

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Sindimed reclama de más condições de trabalho e falta de diálogo com prefeito Kalil

Foto: João Vieira

O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso revelou nesta segunda-feira (29) que os profissionais que atuam na Prefeitura de Várzea Grande tem enfrentado más condições de trabalho e que a categoria tem sido menosprezada pela gestão municipal.

De acordo com o presidente Adeildo Lucena, além das irregularidades nos pagamentos dos médicos, também há ausência de progressão de carreira e reajuste salarial. O presidente da entidade afirmou que o último reajuste, de 20%, ocorreu em 2018.

Diante disso, o sindicato agendou uma assembleia para a sexta-feira (2) com a finalidade de debater novas diretrizes para os servidores do Município. Desde o ano passado, o Sindimed está em assembleia permanente, o que permite à categoria deflagrar greve a qualquer momento.

“Não é uma vontade de fazer greve, porque desgasta todos os agentes envolvidos, inclusive a população. É uma atitude no último caso. O que nós vamos fazer é discutir vários direitos que não estão sendo atendidos pela Prefeitura de Várzea Grande”, disse Lucena.

“Não estão sendo cumpridos os direitos legais dos médicos, como a progressão na carreira de forma automática, e isso a gente tem que resolver. Teve uma época em que Varzea Grande sequer pagava um terço de férias para os servidores, e a gente tem conquistado, inclusive, vitórias na Justiça com relação a isso”.

O médico ainda reclamou que tem tido muita dificuldade em se comunicar com o prefeito Kalil Baracat (MDB), e disse que a negociação tem sido mais complicada do que o imbróglio com a Prefeitura de Cuiabá em 2022.

Na época, o sindicato alegou atraso salarial, irregularidade nos contratos, ausência de cargos no concurso da Prefeitura e até assédio moral no ambiente de trabalho. Porém, após anunciarem a greve, a ação foi suspensa pelo desembargador do Tribunal de Justiça, Marcos Machado.

“Essa assembleia vai decidir os rumos, agora, das negociações com Várzea Grande, porque a gente não consegue falar com o prefeito Kalil. Parece que está mais difícil até do que falar na época que a gente teve problema em Cuiabá, com o prefeito de Cuiabá”, disse Lucena.

“Falar com o prefeito de Várzea Grande realmente é algo bastante difícil. Nós estamos tentando o diálogo. Se a gente não conseguir o diálogo, aí sim a gente vai buscar outras formas de fazer valer o direito da categoria”.

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