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02/02/2024 | 10:48 - Atualizada em 02/02/2024 | 11:03

Delegado desiste de indiciar empresária suspeita de mandar matar advogado

Segundo o delegado, não existem provas de que a empresária tenha encomendando o assassinato

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Delegado desiste de indiciar empresária suspeita de mandar matar advogado

Foto: Reprodução

O delegado Nilson Farias desistiu de indiciar a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, suspeita de mandar matar o advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, no dia 5 de dezembro. O comunicado foi feito nesta quinta-feira (1°), após o depoimento do coronel do exército preso suspeito de financiar o crime.

Segundo o delegado, não existem provas de que a empresária tenha encomendando o assassinato e, com isso, a polícia busca entender qual foi a motivação e o suspeito de encomendar o crime.

Ainda de acordo com o delegado, após o depoimento do coronel, algumas suspeitas foram levantadas e foi feito o pedido de conversão da prisão do suspeito de temporária para preventiva.

Prisão e liberdade
Maria Angélica foi presa no dia 20 de dezembro, em Patos de Minas (MG), mas conseguiu liberdade após decisão da Justiça no dia 18 de janeiro.

Conforme a Justiça, a soltura da empresária aconteceu pois, ao analisar a situação apresentada, o juiz observou que não foram atendidos, de forma simultânea, todos os critérios estabelecidos pelo Supremo Tribunal Federal, sendo eles:

-For imprescindível para as investigações do inquérito policial;
-Houver fundadas razões de autoria ou participação do indiciado nos crimes;
-For justificada em fatos novos ou contemporâneos que fundamentem a medida;
-A medida for adequada à gravidade concreta do crime, às circunstâncias do fato e às condições pessoais do indiciado;
-Não for suficiente a imposição de medidas cautelares diversas.
-Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso, ela era investigada suspeita de ter ordenado o assassinato do advogado após ter perdido uma disputa judicial por uma fazenda de cerca de 20 mil hectares no município de Ribeirão Cascalheira, região do Vale do Araguaia. O advogado assassinado era a parte contrária na ação.


G1
 
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