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13/02/2024 | 11:19 - Atualizada em 13/02/2024 | 11:37

Mato Grosso possui a segunda maior taxa de mortes em acidentes de trânsito

O município do estado com mais casos é Cuiabá, que registra 245 óbitos, seguido por Sinop

Redação TV Mais News

Mato Grosso possui a segunda maior taxa de mortes em acidentes de trânsito

Foto: GM VG

O índice de mortes no trânsito de Mato Grosso  aumentou 52,61% em um comparativo entre 2021 e 2023. Dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública apontam que no ano passado foram registradas 876 mortes, contra 574 dois anos antes. Com esses dados, Mato Grosso ocupa a segunda posição com a maior taxa de mortes em acidentes de trânsito no país, por 100 mil habitantes.Em média, foram registrados dois óbitos no trânsito desde 2021 em Mato Grosso. O município com mais casos é Cuiabá, com 245 óbitos, seguido por Sinop, com 179 vítimas fatais, e Rondonópolis, com 174 mortes.
Christian Cabral, titular da Delegacia de Delitos de Trânsito de Cuiabá (Deletran), explica que existem várias ações que tentam reduzir esses números e a meta é chegar próximo de zero na mortalidade no trânsito, mas a realidade está longe de conseguir isso.“Na região metropolitana de Cuiabá nós observamos que a grande causa dos acidentes, notadamente aqueles de alta lesividade e que geram óbitos, está ligada à imprudência, excesso de velocidade e também a incapacidade de conduzir o veículo, seja pelo uso de bebida alcoólica, uso de entorpecentes ou pelo uso de alguns tipos de medicamentos que são receitados por médicos, mas que afetam a capacidade de dirigir e o usuário não tem a percepção do perigo que corre quando está fazendo o uso do medicamento e conduzindo o veículo”.Ele destaca que também aumentaram, nos últimos meses, o número de acidentes causados pela distração do usuário, por razão do uso de celulares e equipamentos multimídia enquanto fazem a condução do seu veículo. Cabral alerta que é necessário conscientização de pedestres, ciclistas e condutores de veículos e defende a necessidade de um ambiente viário seguro e que não estimule o comportamento imprudente, como avenidas que favoreçam o desenvolvimento de alta velocidade com a ausência de fiscalização, seja humana ou eletrônica. 
“Quanto maior a velocidade atingida pelo veículo, em caso de acidente, maiores serão as lesões e a capacidade desse acidente gerar óbito. Precisamos que os usuários adquiram consciência, responsabilidades e tenham educação enquanto estão trafegando pelo ambiente viário, enquanto estão circulando como pedestres, a fim de que eles possam, por seus comportamentos, evitarem cenário de risco”


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