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28/02/2024 | 08:32

​PF e Gaeco desarticulam organização criminosa que utilizavam empresas de “fachada” para financiar crimes e tráficos de drogas

Cerca de 10 mandados de busca e apreensão foram expedidos onde foram cumpridos nas cidades de Primavera do Leste, Cuiabá, Várzea Grande, Rio de Janeiro , e São Paulo

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​PF e Gaeco desarticulam organização criminosa que utilizavam empresas de “fachada” para financiar crimes e tráficos de drogas

Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado desencadeou nesta quarta-feira (28), a operação Sierra Hotel, para desarticular uma organização criminosa de financiamento do tráfico de drogas além de outros crimes em Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo.

Cerca de 10 mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Primavera do Leste-MT, onde foram cumpridos nas cidades de Primavera do Leste, Cuiabá, Várzea Grande, Rio de Janeiro , e São Paulo.

Segundo as investigações algumas empresas instaladas na cidade de Primavera do Leste, eram usadas para realizar movimentações financeiras e do dinheiro era utilizado para o financiamento de tráfico de drogas e crimes conexos. Envolvendo pessoas físicas e jurídicas de vários locais do país.

As investigações iniciaram ainda em 2021com a prisão de três pessoas com 470 tabletes de maconha em uma ambulância na cidade do Rio de Janeiro. A carga estava sendo acompanhada por dois batedores, que foram identificados como proprietários das drogas.

Após uma minuciosa investigação foram mapeadas toda a movimentação financeira da organização criminosa. Detectaram também transações milionárias entre as empresas investigadas. Foi constatado que a empresa com o endereço cadastral situada em Mato Grosso se quer existia fisicamente, e emitiu várias notas fiscais como se fosse uma grande empresa. A empresa era responsável por fazer pagamentos de grande quantia  para várias pessoas físicas e jurídicas de vários estados do Brasil.

Ainda segundo as investigações, os criminosos se utilizavam de artifícios, com a criação de empresas fraudulentas, onde os verdadeiros donos outorgava poderes para terceiros por meio de procurações, onde detinham o controle das atividades ilícitas.

O nome da Operação Sierra  Hotel é uma alusão ao mentor do esquema que utilizavam as iniciais de laranjas em empresas fantasmas criadas em nome de terceiros para cometimento de crimes.
 
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