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Notícias / Política

05/03/2024 | 09:48

Mauro Mendes considera que afastamento de Emanuel já era esperado

O prefeito é suspeito de envolvimento em uma organização criminosa na área da Saúde

TVMais News

Mauro Mendes considera que afastamento de Emanuel já era esperado

Foto: Mayke Toscano

O governador Mauro Mendes (União Brasil) disse que não viu com espanto e que já era esperado o afastamento de Emanuel Pinheiro (MDB) do cargo de prefeito de Cuiabá, nesta segunda-feira (04). Em conversa com a imprensa durante a assinatura de convênios com prefeituras no Palácio Paiaguás, Mauro destacou que o resultado já era esperado, levando em consideração a quantidade de vezes que a Prefeitura foi alvo de operações policiais.

"Todos colhemos aquilo que plantamos, então ele está sofrendo desdobramento de algumas ações ou omissões. A justiça pode vir tarde, mas ela nunca falha”, disse Mauro.

A  decisão de afastamento de Emanuel Pinheiro do cargo por um período de seis meses foi do desembargador Luiz Ferreira da Silva. Segundo o Tribunal de Justiça, o prefeito é suspeito de envolvimento em uma organização criminosa na área da Saúde. Ele tem a opção de recorrer da decisão monocrática (individual). Até o momento, a prefeitura disse apenas que Pinheiro não foi notificado da decisão.

Ao comentar a situação de Emanuel, o governador exemplificou que a metodologia de trabalho em parceria com os municípios não foi seguida em Cuiabá, devido ao histórico ruim da atual gestão.

“"Nós conhecemos a quantidade de operações policiais que houveram movidas pelo Ministério Público  Federal, Polícia Federal, Polícia Civil, Ministério Público Estadual na Prefeitura de Cuiabá, a maioria na Secretaria de Saúde. Então, não é estranho pra mim [afastamento]. Já assinamos convênios com todos os municípios e escolher nós mesmos executar em Cuiabá por suspeita de corrupção”, afirmou.

A Prefeitura de Cuiabá foi alvo de 18 operações policiais desde 2017, a maioria relacionada à Secretaria de Saúde. Secretários titulares e adjuntos estão sendo investigados por crimes como contratação de empresas fantasmas, sobrepreço em licitações e direcionamento de concorrências públicas.
 
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