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Notícias / Política

07/03/2024 | 08:24

Primeira dama e vereador de Rondonópolis se tornam réus por susposta compra de votos

Na ocasião foram apreendidos R$ 11,3 mil em espécie, uma lista com dados de 30 eleitores e materiais de campanha dos candidatos Neuma de Morais e Roni Magnani.

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Primeira dama e vereador de Rondonópolis se tornam réus por susposta compra de votos

Foto: Reprodução

A primeira-dama de Rondonópolis, Neuma de Morais (PSB), e o vereador Roni Magnani (PSB) se tornaram réus na Justiça Eleitoral por suposta compra de votos durante as eleições de 2022.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE), enquanto a primeira-dama e Roni Magnani disputavam cadeiras de deputados federal e estadual, respectivamente, a polícia recebeu uma queixa de que um homem estaria comprando votos para os candidatos.

O esquema, que também envolve o suposto articulador Odenir Nunes de Oliveira, Iramara Inez Afonso Leite da Fonseca e Carlos Eduardo Campos Ferrera, teria sido descoberto após uma operação da Polícia Militar em Cuiabá, dois dias antes do primeiro turno das eleições de 2022. Na ocasião, Odenir foi detido em posse de R$ 11,3 mil em espécie, uma lista com dados de 30 eleitores e materiais de campanha dos candidatos Neuma de Morais e Roni Magnani.

Segundo o Ministério Público Eleitoral, Odenir tinha à sua disposição um total de R$ 15 mil para comprar votos, dos quais já teria utilizado R$ 3 mil para pagar eleitores que aderiram ao esquema na região central de Cuiabá. A investigação, que incluiu a apreensão do celular de Odenir e quebra de sigilo dos dados telefônicos e telemáticos, indicou a participação de Iramara Inez Afonso Leite da Fonseca na angariação de votos para Neuma e Roni, pagando R$ 100,00 aos eleitores. Além disso, Jéssica Souza Silva e Caroline de Souza Oliveira, também envolvidas no esquema, fecharam Acordos de Não Persecução Penal (ANPC) com o Ministério Público e não foram denunciadas.


Em decisão na segunda-feira (4), a juíza eleitoral da 51ª Zona Eleitoral de Cuiabá, Rita Soraya Tolentino de Barros, tornou a primeira-dama e o vereador réus no caso.
 
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