O deputado estadual Lúdio Cabral foi oficialmente anunciado como o pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, pelo PT nas eleições deste ano. A presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann confirmou o nome do parlamentar na manhã desta quinta-feira (14), durante uma entrevista ao Jornal da Capital, na Rádio Capital FM.

A sigla não estava aceitando a escolha do diretório municipal pela escolha de Lúdio como candidato. Nesse cenário, a ex-deputada federal e atual diretora-executiva da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) Rosa Neide também tinha interesse em disputar o Palácio Alencastro.

Hoffmann pontuou que foi realizadas diversas reuniões internas e foi decidido que Rosa Neide deve permanecer em Brasília atuando em suas funções.

“Avaliamos que era importante a deputada Rosa Neide ficasse aonde ela está hoje, no caso da Conab. A Rosa era pra ser nossa deputada, teve uma votação expressiva em Mato Grosso, 125 mil votos, só não foi por causa da legenda, não conseguiu fazer o quociente. Hoje ela possui um papel importante na Conab. Então, o PT avaliou que é importante ela ficar aqui na capital federal. Por isso, a definição do PT em caminhar com o nome do Lúdio para ser o nosso candidato”, pontuou.

Além de cravar o nome de Lúdio, Hoffman afirmou também que o presidente Lula deve pisar em Mato Grosso durante a campanha, nem que seja apenas em Cuiabá.

“Nós estamos discutindo a possibilidade das agendas, onde ele pode ir. Então, temos que pensar essa andada nacional. Estamos vendo para ele ir em todos estados e se não der nas cidades, pelo menos uma vez na capital. Estamos conversando com ele para ver essas agendas”, disse Gleisi.

A presidente do PT ressaltou que um dos projetos do partido é a renovação de lideranças. “Um desafio das novas lideranças em todo país. As novas vão substituindo as antigas e temos um projeto de renovação de liderança que está ligada a eleição de vereadores. Estamos trabalhando muito para incentivar a candidatura de vereadores para que tenhamos uma renovação do PT”, argumenta.

Gleisi lembrou a época do impeachment da ex-presidente Dilma Roussef, e que a partir deste ponto a sigla começou a sofrer um enfraquecimento em todo país. “Desde o impeachment da Dilma passamos um período muito difícil, agora o objetivo é incentivar essas novas lideranças e ir em busca da reeleição do Lula”, finalizou.