O Governo de Mato Grosso anunciou nesta quinta-feira (28) a solução encontrada para resolver o problema de tráfego de veículos no trecho do Portão do Inferno, na MT-251, em Chapada dos Guimarães (a 67 km de Cuiabá), local com grande risco de desmoronamento. De acordo com governador Mauro Mendes (União), será feito um retaludamento da pista, que é uma espécie corte no paredão.
Durante a obra, cerca de 180 mil metros cúbicos de rocha serão retiradas, em um processo de terraplanagem com cortes e destruição das pedras do paredão. A rodovia não será totalmente bloqueada, o pare e siga continuará funcionando. O traçado da pista deve sofrer pouca alteração, com um recuo em relação ao viaduto hoje existente.
Em entrevista coletiva no Palácio Paiaguás, a equipe técnica do governo explicou que apresentou outras três opções ao Executivo: o túnel curto, o túnel curto com falso túnel e o viaduto.
Contudo, segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), o retaludamento, apresentou maior segurança quanto ao risco de desprendimento de blocos e possíveis colapsos na rodovia.
O trabalho será de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30. A pista será liberada de segunda a sexta apenas das 17h às 7h. Nos sábados e domingos a rodovia fica liberada a o dia todo.
“No período do início das obras, vai continuar o sistema de monitoramento, principalmente nesse período de chuva. Depois que cessarem as chuvas, novas avaliações serão feitas e as alterações necessárias”, disse o governador Mauro Mendes.
Durante a coletiva, foi realizado o contrato de R$ 29,5 milhões com a empresa Lotufo Engenharia e Construção. O prazo para finalizar a obra é de 120 dias.
A data para o início das obras não foi divulgada. A empresa poderá começar os trabalhos só após a autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio).
No dia 13 de março, a Sinfra (Secretaria de Infraestrutura e Logística) encaminhou o projeto ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico), ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e Ibama solicitando a dispensa de licenciamento ambiental, e realizou a dispensa de licitação.
