O Palmeiras não faz um gol de falta, em cobrança direta, há 1.060 dias. O último foi há quase três anos, em 28 de fevereiro de 2015, quando Robinho chutou pouco atrás da meia-lua da área e pôs a bola no canto direito alto do goleiro do Capivariano, em jogo pelo Campeonato Paulista, na arena.

De lá para cá, o time fez gol apenas em faltas ensaiadas - principalmente sob comando de Cuca - ou a partir de cruzamentos para a área. Não foi por falta de tentativas. Depois de Robinho, que se transferiu para o Cruzeiro em abril de 2016, houve diversos candidatos.

No último Campeonato Brasileiro, 12 atletas se arriscaram em 29 oportunidades: Egídio (5 vezes), Dudu (4), Bruno Henrique (4), Michel Bastos (4), Róger Guedes (4), Fabiano (2), Jean (1), Moisés (1), Willian (1), Guerra (1), Borja (1) e Deyverson (1).

Novos especialistas
Para esta temporada, as esperanças estão renovadas com a contratação de dois bons batedores: Lucas Lima e Gustavo Scarpa. O último ainda não estreou, mas o ex-santista já apresentou um aperitivo.

No segundo tempo da vitória de domingo sobre o Botafogo, o meia (que é canhoto) pediu para o técnico Roger Machado retardar sua substituição para poder cobrar uma falta da meia direita. 

Gustavo Scarpa, igualmente canhoto, também tem histórico de gols de falta pelo Fluminense. Apesar de ainda não ter estreado com a camisa alviverde, sua batida na bola foi testada em desafio de gols olímpicos da TV do clube. Ele até contou em sua apresentação, com bom humor, que foi informado do jejum durante a gravação.

– Foi para meter pressão (risos), mas ficaria mais pressionado se ano passado tivessem acontecido 20 gols de falta, e que agora que estou aqui não acontecesse nenhum. Mas o time tem excelentes batedores de falta. É um problema bom a decisão de quem vai bater falta. Espero que seja no próximo jogo, independentemente do jogador – comentou.