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Notícias / Polícia

23/01/2018 | 10:30

Mulher manda matar padrasto para ficar com a casa dele em Várzea Grande

Andreia Paula de Carli, de 36 anos, foi presa nesta segunda (22). O crime ocorreu em 8 de agosto do ano passado por volta de 5h30 da manhã

Repórter MT

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) prendeu na manhã desta segunda-feira (22), Andreia Paula de Carli, de 36 anos, acusada de mandar assassinar o vendedor de salgados Nivaldo Francisco de Araújo, de 58 anos, que era padrasto dela. O crime ocorreu em 8 de agosto de 2017, no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande.

Andreia teve o mandado de prisão temporária cumprido no bairro Residencial Paiaguás, em Cuiabá, pela equipe da DHPP. Ela era enteada da vítima e teria encomendado a morte do padrasto para ficar com a casa onde ele morava.

Na ocasião do crime, o corpo da vítima foi encontrado caído na garagem de sua residência, com perfurações de tiros nas costas. Nivaldo era cozinheiro e trabalhava com a venda de salgados.

Por volta de 05h30, uma pessoa chegou na casa e pediu alguns salgados. No momento que a vítima entregou e virou-se, foi alvejada nas costas, com cerca de 5 disparos. Em seguida, o homem que atirou fugiu em uma motocicleta.

Conforme a delegada Ana Cristina Feldner, responsável pela investigação, a mulher ainda planejava mandar executar agora, a enteada dela, filha do marido que foi morto em 2014.

O motivo seria o mesmo. Ela queria ficar com a casa, uma vez que não conseguiu o imóvel do padrasto. A assassina pretendia tomar a casa que o marido falecido deixou para a filha.

“Ela é a principal suspeita. A motivação seria porque ela tinha interesse na casa do padrasto. Ela fez ameaças, chegou a dizer, mandou cartas. Ela falou para alguns parentes que ele tinha que morrer. Após isso, ela usou o mesmo ‘modus operandis’ com a enteada. Mandou bilhete dizendo que iria matá-la. Recentemente, chegou a perseguir a enteada mostrando uma arma. A enteada conseguiu despistar e registrou boletim de ocorrência”, explicou a delegada.

Para Ana Cristina Feldner, a prisão da acusada trata-se de uma ação repressiva, para  elucidação do caso do salgadeiro, mas também é um trabalho preventivo, que evitou o cometimento de mais um homicídio, o da enteada.

“Teve a participação de toda a delegacia. Foi um caso de bastante investigação porque não tínhamos o endereço, nenhuma informação, nem mesmo os familiares sabiam onde ela morava. Foi preciso fazer um trabalho primoroso de investigação para descobrir onde estava”, afirmou Feldner.

“As investigações continuam para elucidar a autoria do executor”, finalizou a delegada.

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