Após as declarações de Mauro Mendes (União), o secretário de Governo, Júnior Leite, rebateu o governador, afirmando que o gestor estaria focando na disputa política deste ano, ao propor uma intervenção total no Palácio Alencastro.

Para Leite, o essencial é trabalhar para garantir que os usuários do Sistema Único de Saúde tenham o direito constitucional garantido à assistência à saúde.

“Chega a ser aviltante que o governador faça uma declaração assim. A verdade é que a Saúde de Cuiabá vem carregando nas costas uma tarefa que exige ações conjuntas. Não há que se falar em melhorias na saúde com a intervenção. Observem os números. O deficit aumentou, o Estado deixou de cumprir 111 metas da decisão judicial que a criou e, para tampar o sol com a peneira, criou um TAC que eles jamais cumpririam e colocaram sob a nossa responsabilidade, assim como colocaram toda a saúde do estado”, afirmou.

Segundo Leite, a real proposta deveria ser a de concluir os hospitais regionais que até hoje não foram concluídos.

Atualmente o Hospital São Benedito e o Hospital Municipal de Cuiabá realizam procedimentos de alta complexidade que constitucionalmente são de obrigação do estado. Mesmo atendendo mais de 40% de pacientes do interior, o HMC não recebe recursos estaduais.

Leite ainda completou: “a gestão Emanuel Pinheiro ampliou de 10 para 88 equipes de Saúde Bucal, ampliou de 75 para 190 equipes de Saúde da Família, entregou e tornou lei no município o fornecimento do kit escolar e kit uniforme, medida tão eficaz que a estratégia foi ampliada ao estado, construiu dois viadutos, Murilo Domingos e na avenida das Torres. Isso sem contar a implantação do Cuiabanco, que se dedica a estimular o potencial dos empreendedores de pequenas empresas, através de uma linha de crédito com política de juros zero que até o momento auxiliou 250 pessoas, com R$ 1,2 milhão em empréstimos. O que importa é fazer. A gestão do prefeito Emanuel Pinheiro já fez e vai continuar fazendo”, finalizou.