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Notícias / Saúde

19/02/2018 | 08:32

Prefeitura implanta projeto voltado para o combate dos problemas sociais

O programa tem como objetivo desenvolver a educação socioemocional no ambiente escolar com base na Teoria da Inteligência Multifocal

Da Redação

Prefeitura implanta projeto voltado para o combate dos problemas sociais

Foto: Jorge Pinho

Há quase 1 anos do ‘surto’ da espécie de jogo macabro 'Baleia Azul', a Prefeitura de Cuiabá inicia o ano letivo de 2018 com o piloto de um programa voltado ao trabalho emocional dos alunos da rede municipal de Educação, o chamado Escola da Inteligência.  

No ano passado, a grande repercussão do Baleia Azul preocupou o prefeito Emanuel Pinheiro e a primeira-dama Márcia Pinheiro e ações pontuais em algumas escolas com casos registrados foram iniciadas.

Relembre: Baleia Azul preocupa prefeito e primeira-dama e ação de conscientização é iniciada

Este ano, oito escolas foram escolhidas para trabalhar esse projeto piloto do programa Escola da Inteligência voltado para a conscientização emocional com foco, por exemplo, no fortalecimento da auto-estima e, assim, prevenir problemas sociais e bullying, além de outros fatores como a dependência química, a agressividade e a violência estudantil.

O programa educacional possui o objetivo central de desenvolver a educação socioemocional no ambiente escolar com base na Teoria da Inteligência Multifocal, elaborada pelo médico psiquiatra, professor e escritor Dr. Augusto Cury.

A metodologia promove, por meio da educação das emoções e da inteligência, a melhoria dos índices de aprendizagem, redução da indisciplina, aprimoramento das relações interpessoais e o aumento da participação da família na formação integral dos alunos.

Todos os envolvidos - professores, alunos e familiares – são beneficiados com mais qualidade de vida e bem-estar psíquico. Atualmente, o Programa atende diretamente mais de 200 mil alunos em escolas de todo Brasil.

“Ele [programa] veio na perspectiva preventiva de trabalhar as emoções com as crianças, com os pais e os professores. Esse é o grande diferencial. Iremos fazer com que nossos alunos saibam equilibrar suas emoções e assim combater o bullying, a violência, a xenofobia, quer dizer, uma série de de questões recorrentes, infelizmente, nas escolas ”, disse a coordenadora de formação da Secretaria Municipal de Educação, Ana Paula Gomes.  

Implantação

Os professores e gestores escolares são os primeiros alvos do processo de implantação do programa e passaram por capacitação, na última sexta-feira (16), no Hotel Fazenda Mato Grosso, durante a Semana Pedagógica. A capacitação abordou questões referentes à metodologia do programa que é aplicada em 1 hora/aula, dentro da grade curricular, como uma espécie de nova disciplina ou dentro de uma disciplina da própria grade escolar educacional.

“Estamos trabalhando, neste primeiro momento, o material dos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental que é a Olimpíada da Inteligência, que funcionará basicamente como uma ferramenta para o professor, de forma interdisciplinar, ou seja, ele pode usar em uma aula de Português ou em um texto de forma a ‘linkar’ com o nosso material”, explicou a consultora do programa, Ariani Carilo.

O programa prevê em encontros periódicos no ambiente escolar, oportunizar a troca de experiências com professores, discussões dinâmicas em sala de aula, além do acompanhamento do desenvolvimento emocional dos alunos e muito mais.

O piloto irá envolver mais de 2,5 mil alunos da rede municipal, pouco mais de 50 mil alunos, das etapas Infantis e Fundamentais, além da Educação de Jovens e Adultos, o EJA. Segundo a professora da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Ranulpho Paes de Barros, Roseli Duarte, o programa ajuda a lidar com as emoções dessa geração de crianças/alunos em meio ao mundo tecnológico.

“A geração de 2010 pra cá são alunos que possuem dificuldade de trabalhar suas emoções porque são ‘nascidos’ dentro da tecnologia com smartphones, rede sociais e isso, muitas vezes, gera uma dificuldade em relação a vivência real no dia a dia, até por que existem alunos com problemas familiares e não possuem diálogo com os pais devido a reclusão oriunda da internet e suas tecnologias”, contou.

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