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Notícias / Cidades

19/02/2018 | 08:40

Defesa Civil avalia interdição na Senador Metelo e analisa situação de emergência em Cuiabá

Olhar Direto

Defesa Civil avalia interdição na Senador Metelo e analisa situação de emergência em Cuiabá

Foto: Rogerio Florentino

Interditada há quase 20 dias pela Defesa Civil Municipal, a erosão na svenida Senador Metelo, na região do cruzamento com a Rua Rui Barbosa, se expandiu e atualmente toma conta de quase toda via. Comerciantes da região denunciaram a reportagem do Olhar Direto que a movimentação caiu pela metade, em decorrência do bloqueio.
 
O coronel Paulo Wolkmer, coordenador da Defesa Civil de Cuiabá, disse que a região é bastante crítica e por conta das chuvas pode-se decretar situação de emergência na capital.

“A [avenida] Senador Metelo é um caso bastante crítico e delicado. Ali exige bastante esforço do Governo Municipal e nós estamos ainda analisando a situação, aguardando alguns relatórios das secretarias envolvidas neste contexto, para podermos decretar ou não situação de emergência em todo munícipio por razão de chuvas”, revelou. 
 
Ainda de acordo com o militar, a média de chuva para o mês de fevereiro é de 210 milímetros. Mas, somente nos primeiros 16 dias já acumularam mais de 180 milímetros. 
 
“Portanto, está além da média e isso preocupa. Nós não temos um hábito de uma precipitação tão alta como estamos tendo agora, então o resultado está ai nas nossas ruas e nossas avenidas. As pistas de rolagem, todas elas estão bastante comprometidas em função excesso de chuva caído em um mesmo período em uma mesma localidade”.
 
Conforme relatório produzido pela Diretoria de Infraestrutura, a canalização do Córrego "Engole Cobra"  que antes existia era feita de tubos (metálicos) e foram colocados ainda nos anos de 1986. Por conta do longo período, o sistema sofreu um processo de corrosão, causado pelos dejetos de esgoto na tubulação, ocasionando a abertura de crateras em três pontos diferentes, sendo dois deles em residências situadas em ambas às vias.
 
O coronel  explicou que toda região precisa de reparos. "O Córrego Engole Cobra é um afluente da região da [avenida] 8 de Abril. Tem algumas obras que foram feitas na época da Copa e realmente elas não foram concluídas.  O excesso de chuva acaba prejudicando todo contexto da área de alvenaria existente. É preciso sim de reparos, em todas as áreas”, finalizou.
 
Além dos motoristas, os comerciantes da região acabaram prejudicados. Um empreendedor que não quis se identificar denunciou a reportagem que um trator, que supostamente deveria estar sendo usado na obra permanece ‘estacionado’ há três dias.
 
Em entrevista recente, o senhor Kênio Martins Fortes, proprietário de uma distribuidora de água, gás e bebidas, afirmou que já teve um prejuízo de pelo menos 80% com a interdição das pistas.
 
"Por casa do asfalto que cedeu na Rui Barbosa, o nosso embarque e desembarque já estava prejudicado. A gora com a Senador Metelo, que eles já estavam começando a parar, vai virar um caos para a gente, porque freteiro não vai querer para lá em cima para trazer aqui. Já caiu as vendas, na portaria a gene vendia em média uns 70 garrafões de água, e já caiu 80%, porque não tem onde parar. O pessoal da prefeitura veio aqui, mas cada um deu um prazo diferente, cada um fala uma coisa. O meu medo é que com as chuvas este buraco venha para baixo do meu estabelecimento".
 
 
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